Vai
ter lugar no próximo dia 15 de setembro, pelas 10H00, no Jardim
Parque Carlos Amaral, em Celorico da Beira a plantação da “Oliveira
SNS”
para assinalar o 40º aniversário do Serviço Nacional de Saúde e,
homenagear o seu mentor e fundador, Dr. António Arnaut.
A
iniciativa que vai ter lugar, no dia 15 de setembro em Celorico da
Beira (Dia nacional do SNS e véspera da Festa e Feira anual de Sta
Eufémia), é constituída por dois momentos distintos: a plantação
da árvore no Jardim Parque Carlos Amaral e, uma conferência no
Centro Cultural, que conta com a participação de entidades e
profissionais da área da saúde.
A
Plantação de uma “Oliveira SNS” é um ato de grande simbolismo,
uma vez que, a oliveira, para além das conotações bíblicas e
religiosas que lhe estão associadas, é o símbolo da durabilidade,
resistência, perseverança, vitória e da paz, à semelhança do que
era esperado do Serviço Nacional de Saúde, considerado pelo Dr.
António Arnaut, como uma das mais importantes “traves mestras da
democracia”, pelo que, o mesmo deve ser resistente, sustentável e
acessível a todos os cidadãos.
Plantar
uma “Oliveira SNS”, é um movimento nacional lançado pela LAHUC
– Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra – para
defender os princípios e a filosofia que estiveram subjacentes à
criação do SNS, bem como, para preservar a memória do seu mentor e
criador, Dr. António Arnaut. A primeira oliveira foi plantada no
Parque Verde do Mondego, em Coimbra, no ano de 2009, aquando das
comemorações dos 30 anos do SNS e, contou com a participação do
próprio Dr. António Arnaut. A partir deste ano, todos os 15 de
setembro até 2017, participou no ritual da rega desta oliveira.
Passado
um ano sobre a sua morte e, no dia em que se comemora os 40 anos do
SNS (15 de setembro), a plantação de uma “Oliveira SNS” encerra
em si uma forte simbologia ao assinalar, por um lado, a importância
deste serviço público para as populações, mormente as mais
carenciadas, bem como, para o desenvolvimento do país e o
crescimento da própria democracia e, por outro, prestar tributo ao
“Pai do SNS”, sublinhando o seu papel preponderante no acesso à
saúde igual para todos, fator potenciador do bem-estar dos
portugueses, no período pós 25 de abril.
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