sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Alentejo | Paraquedismo não atrasa voos de helicópteros em Évora


Notícias recentes vindas a público dando conta de uma eventual incompatibilidade entre a prática do chamado paraquedismo lúdico/desportivo ou de turismo e a presença de meios aéreos de combate a incêndios no Aeródromo Municipal de Évora não corresponde à verdade.

Há mais de nove anos, data a partir da qual o meio aéreo de combate a incêndios está estacionado nesta infraestrutura municipal, que os procedimentos estão definidos e aprovados quanto às saídas prioritárias, existindo um contacto permanente entre a torre de informação de voo do aeródromo e todas as aeronaves. De resto, o aeródromo de Évora segue as mesmas regras que todos as outras instalações aeroportuárias do género, as quais são definidas e devidamente licenciadas pelas entidades competentes.

Aliás, a propósito deste assunto o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Évora, em declarações a uma rádio regional, foi perentório a desmentir que o meio aéreo tenha de esperar 20 minutos para poder descolar, como é afirmado na peça jornalística ou que o paraquedismo tenha sido fator impeditivo de uma rápida intervenção do meio em causa.

Existe, como tem existindo sempre, uma excelente coordenação entre o diverso tráfego de aeronaves que utilizam o Aeródromo Municipal de Évora e o meio aéreo de combate a incêndios, fruto da enorme responsabilidade e profissionalismo de todos os que utilizam e gerem esta infraestrutura.

O melhor exemplo desta exigente coordenação reside no facto de que os 10 minutos previstos e definidos para que a aeronave levante voo desde que é acionada têm sido sempre cumpridos, não se compreendendo portanto algumas declarações vindas a público por pessoas com responsabilidades diversas.

O sucesso desta operação só é possível através da definição e respeito pelas regras para que todas as operações se realizem dentro dos parâmetros definidos e em total segurança para cada uma das suas tipologias.

Independentemente das circunstâncias, os meios de emergência e socorro, neste caso o de combate a incêndios, têm sempre a sua prioridade definida. Todas as outras aeronaves que operam no Aeródromo Municipal de Évora incluindo, naturalmente, as de largada de paraquedistas têm sempre de aguardar para descolar/aterrar ou realizar qualquer outro procedimento sempre que as aeronaves prioritárias iniciam a sua operação.



Sobre o lamentável incidente com um paraquedista também focado na reportagem, importa esclarecer que tal sucedeu com a aeronave parqueada, sem esta estar em operação.

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