(Re)Pensar São Pedro de Moel 2020 é o novo projeto que teve início esta semana e está a ser desenvolvido pela Câmara Municipal da Marinha Grande, pelo Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra (FCTUC) e pela Associação Protur (Associação para a promoção do Turismo de São Pedro de Moel).
Durante o ano letivo 2019/2020, cerca de 20 alunos do 5º ano do curso de Mestrado Integrado em Arquitetura vão tomar São Pedro de Moel como observação e estudo, para que daí resultem novas linhas de desenvolvimento sustentável e integrado para aquela aquela praia.
O arranque oficial deste projeto aconteceu na manhã desta terça-feira, 15 de outubro, no Auditório da Resinagem, na Marinha Grande, onde a presidente da Câmara Municipal, Cidália Ferreira, deu as boas-vindas aos alunos que integram o projeto “(Re)Pensar São Pedro de Moel”.
A presidente da Câmara felicitou "os estudantes pela sua integração no projeto e pela disponibilidade para olharem para o território de São Pedro de Moel, de modo a desenvolverem as ideias mais disruptivas e as soluções mais interessantes para a nossa terra."
A sessão conta ainda com a presença de João Paulo Cardielos, docente da UC; Inês Marrazes, chefe da Divisão de Gestão do Território da Câmara Municipal; e João Beltrão, representante da Protur e coordenador do projeto.
Nesta fase de arranque, os alunos vão estar no concelho da Marinha Grande de 15 a 20 de outubro, para conhecer o território, nomeadamente através de visitas aos museus, a São Pedro de Moel e realização de tertúlias. A equipa regressará a São Pedro de Moel para mais visitas de campo, de 19 a 21 de março de 2020.
Pretende-se (Re)Pensar São Pedro de Moel de modo a que se possam ser definidas futuras ações de gestão, capazes de dinamizar a localidade e recuperar os valores que identificam este local como espaço de residência, permanência temporária ou, simplesmente, de passagem ou visita enquanto destino turístico.
Os estudantes do 5º ano do Mestrado Integrado em Arquitetura respeitarão, como ponto de partida, todas as ferramentas e instrumentos jurídicos do planeamento municipal, mas também aqueles que estão estabelecidos a nível regional e nacional.
A primeira fase do exercício envolve um processo de reconhecimento territorial e uma análise swot — análise de cenário ou ambiente —, com vista à definição de uma estratégia integrada. Já numa segunda fase, cada estudante desenvolve o seu projeto individualmente, ainda que submetido a uma articulação com todos os outros — num entrelaçar de ideias particulares, coerentes e ricas, mas diversas —, gerando um projeto de espacialização único que será resultado do conjunto das propostas individuais, estabelecidas em rede e submetidas a uma estratégia territorial e paisagística global e única.
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