O Centro Interpretativo da Resina, um espaço museológico dedicado ao trabalho da resinagem e à vida do resineiro, vai nascer na aldeia de Corgas, anunciou João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, no dia de Nª Srª do Carmo, padroeira da aldeia, a 19 de julho, data comemorada com missa campal e transmissão em direto nas redes sociais.
A resinagem foi uma atividade económica com grande expressão nas décadas de 60, 70 e 80 um pouco por todo o concelho, em especial na aldeia de Corgas, onde centenas de famílias dependiam do rendimento proporcionado pelo trabalho dos resineiros e, em muitos casos, apresentava-se como uma forma de juntar um dinheiro extra. Esta atividade dura para homens e mulheres que trabalhavam de sol a sol, será agora homenageada no Centro Interpretativo que nascerá na aldeia de Corgas, resultado da reabilitação de um antigo edifício habitacional que dará lugar a um equipamento que aglutinará a interpretação do valor da resina e da fileira do pinheiro bravo, bem como associada às vivências escolares de então.
O projeto de reabilitação, cujas obras deverão arrancar em agosto, transformará uma habitação num espaço expositivo, que se espera dinamizador e valorizador das tradições do concelho e servirá para recordar aquela que foi a atividade dominante na zona serrana em que se insere. A intervenção respeita o edifício em pedra xisto existente e propõe uma nova edificação adjacente. O interior será reorganizado em duas salas de exposição (uma em cada piso) e na nova edificação propõe-se a área de receção, acessos e instalação sanitária.
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