terça-feira, 18 de agosto de 2020

Proença-a-Nova | Vencedores do Prémio Literário Pedro da Fonseca já são conhecidos


Já são conhecidos os vencedores da 3ª Edição do Prémio Literário Pedro da Fonseca, dedicado ao tema do palato: gastronomia tradicional do concelho de Proença-a-Nova, cuja identidade foi revelada a 15 de agosto, nas redes sociais do Município de Proença-a-Nova, data em que se assinala o dia da Nossa Senhora da Assunção, padroeira de Proença-a-Nova, e Dia do Emigrante. 

O conto “Agosto não se faz em lume brando”, de Valentina Ferreira, venceu na categoria prosa e o poema “Na ilusão do silêncio”, de Pedro Baptista, foi o vencedor na categoria poesia. O júri decidiu atribuir ainda uma menção honrosa ao conto “Um repasto póstumo”, de Nuno Sobral. 

Este concurso, além de homenagear um escritor, filósofo e teólogo proencense, pretende igualmente valorizar tradições e outras características do concelho, “levando Proença-a-Nova mais longe através da literatura”, reconhece João Lobo, presidente da Câmara Municipal, acrescentado que, relativamente ao tema desta edição, “a gastronomia é um vetor importante do ponto da atratividade turística, eleva o saber fazer e as nossas gentes, valorizando, neste caso particular, a cultura gastronómica, uma aposta que o Município tem feito através dos festivais gastronómicos do seu calendário anual (sendo exemplo a Adega Típica, Sopas e Condutos, Cereja e Limão, Tigelada e Mel, Plangaio e Maranho e Mercado dos Sabores de Natal), ou da participação em iniciativas como o concurso 7 Maravilhas Doces de Portugal em que a tigelada ficou entre os 28 finalistas a nível nacional”. 

Os temas escolhidos para as duas ultimas edições do concurso têm-se baseado na tradição de Proença-a-Nova (Janeiras e Encomendação das Almas em 2018 e Palato em 2020), maneira de levar os participantes a descobrir Proença-a-Nova, tal como confirmam os vencedores: Valentina Ferreira diz que “apesar de não conhecer Proença-a-Nova, toda a preparação e escrita do conto implicou muita pesquisa, não apenas da gastronomia e dos pratos típicos, mas também dos locais, dos costumes, das expressões, das formas de estar e de falar”, tal como o vencedor na categoria de poesia que se inspirou “na memória ficcionada do real, a isso juntei as referências à gastronomia, levando-me a procurar aquilo que existia em Proença-a-Nova, a descobrir quais eram os pratos típicos da região tentando enquadrar todos esses traços no tronco comum da memória. É um prémio muito importante porque ajuda na divulgação da poesia que muitas vezes é colocada de lado”, afirma Pedro Baptista. 

Nesta edição foram recebidas 59 obras, das quais 32 na categoria prosa e 27 na categoria poesia, avaliadas pelo júri responsável composto pelo presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, o Chef Hélio Loureiro, a diretora-adjunta do Jornal de Notícias, Inês Cardoso, a editora da Alma Azul, Elsa Ligeiro, e a professora Isabel Bessa Garcia, em representação do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova; e aos quais o presidente da Câmara Municipal “agradece e reconhece o trabalho desenvolvido. Ao Chef Hélio Loureiro que relativamente a este tema, a gastronomia, representou um apoio importante e aos restantes elementos que já nos acompanham desde a primeira edição, o meu agradecimento por continuarem a desempenhar este papel e darem sua contribuição essencial para este concurso”. O prazo de entrega dos trabalhos foi prolongado para 29 de maio (já havia sido estendido até 31 de março), devido às circunstâncias excecionais vividas pela pandemia da COVID-19.

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