O público francês não se cansa de ouvir falar da Legião Estrangeira, que no entanto não é integrada por franceses. Reportagem do “Le Figaro” louva o ambiente de luxo modesto e limpeza de mosteiro, em que se forma o legionário; e também sua liturgia própria, que não é a do sacerdote no altar, mas do herói na luta extrema.
Ressalta ainda que na Legião revoam as grandezas militares da França. Ela vive de glórias e lutos, de triunfos e derrotas, e o legionário tem uma genealogia que povoa a pátria da façanha.
Da mesma forma que os monges salvaram os manuscritos antigos, quando os bárbaros assolavam o Império Romano, os legionários salvam os ecos da velha França contra a hodierna modernidade, aviltada e sem cerimônia. “A Legião insulta a modernidade” — assim resume na reportagem o Tenente-coronel Montulo.
ABIM
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