Assinalou-se ontem, 25 de novembro, o 35.º aniversário da classificação do centro histórico de Évora como Património Mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O Teatro Garcia de Resende foi o palco escolhido para as comemorações, com a realização de uma sessão evocativa que contou com intervenções do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, do dirigente da Divisão de Cultura e Património da autarquia, Miguel Pedro, e da Diretora Regional da Direção Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira.
A importância da revisão e implementação de instrumentos de planeamento e gestão patrimonial foi tema comum nos discursos dos três oradores. A este respeito, Carlos Pinto De Sá lembrou que estão em desenvolvimento o Plano de Pormenor de Salvaguarda do Centro Histórico de Évora e a revisão do Plano de Urbanização. Para o autarca, os instrumentos de planeamento devem ser ambiciosos e céleres para não ficarem desatualizados e, em simultâneo, devem contribuir para simplificar a vida dos cidadãos. “A cidade é feita de compromissos mas também de ambição, com as pessoas em primeiro lugar”, sublinhou o Presidente da Câmara.
A cerimónia finalizou com um apontamento musical pelo Quinteto de cordas da Orquestra do Alentejo e uma visita ao Teatro Garcia de Resende, guiada pelo diretor do CENDREV, José Russo.
Recorde-se que, não obstante os trabalhos preparatórios da candidatura de Évora a património mundial se terem iniciado anos antes, o centro histórico desta cidade foi o segundo a ser reconhecido, em Portugal, como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO (1986), depois de Angra do Heroísmo (1983). Na sua declaração de valor, esta organização considerou a capital alentejana como “o melhor exemplo de cidade da idade de ouro portuguesa, após a destruição de Lisboa pelo terramoto de 1755.”
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