Decorreu na tarde de sábado, 15 de janeiro, a visita guiada ao Museu Joaquim Correia, integrada na comemoração do 88º aniversário do 18 de janeiro de 1934, organizada pela Câmara Municipal da Marinha Grande.
Numa visita acompanhada pela vereadora da cultura, Ana Alves Monteiro, e com explicações da técnica do museu, Cátia Cavaco, o público conheceu as obras expostas e o percurso profissional e artístico do escultor Joaquim Correia, com especial destaque para o trabalho dedicado à temática do vidro e da revolta operária do 18 de janeiro de 1934.
Entre as várias obras e estudos patentes no Museu, destaque para a maquete em gesso do "Monumento à Revolta do 18 de janeiro de 1934”, cujo conjunto escultórico foi inaugurado a 18 de janeiro de 1984, para homenagear a coragem do grupo de operários vidreiros que se rebelou contra as difíceis condições de trabalho em que viviam, ainda mais agravadas pela dissolução dos sindicatos livres e a proibição das greves que o regime fascista impôs.
Outra referência foi o estudo da estátua “O Vidraceiro”, que homenageia as indústrias do concelho, em especial a atividade que impulsionou a produção do vidro. A escultura representa um vidraceiro ostentando um longo tubo com que se trabalhava a vidraça.
No âmbito da visita ao Museu Joaquim Correia, foi feita alusão à maquete do Monumento ao Vidreiro, que lembra a indústria vidreira que, durante décadas, empregou centenas de famílias no concelho.
Foram exibidas várias outras obras sob a temática do vidro e da revolta do 18 de janeiro de 1934, na área da pintura e medalhística, que inspiraram o trabalho artístico do escultor.
O Museu Joaquim Correia, situado no Largo 5 de Outubro, está aberto ao público de quarta-feira a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 (últimas entradas 12h30 e 17h30).
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