O clima de tensão nas fronteiras da Ucrânia conhece um novo capítulo esta quinta-feira, com o início dos exercícios militares conjuntos da Rússia e da Bielorrússia. Moscovo colocou em território bielorrusso um arsenal impressionante: Trinta mil militares, dois batalhões de sistemas de mísseis terra-ar S-400 e vários aviões-caça.
Kiev respondeu ordenando a realização de exercícios militares em resposta a esta ameaça. Isto na mesma altura em que se abre mais uma frente na guerra civil no leste da Ucrânia.
Continua o esforço diplomático das potências ocidentais para travar uma eventual invasão por parte da Rússia. O chanceler alemão Olaf Scholz está esperançoso e diz que há sinais de progresso.
"Com certeza, há sérios pontos de diferença na forma como vemos as coisas durante estas discussões. Mas há discussões. A OSCE é, de novo, uma plataforma para discutir a questão da segurança na Europa, algo que sempre defendemos, e isso é um progresso", disse Scholz.
Scholz, que esteve já reunido com o presidente norte-americano Joe Biden, vai na próxima semana a Kiev e depois a Moscovo, onde terá o primeiro face a face com Putin.
A ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Liz Truss, está em Moscovo e encontra-se esta quinta-feira com o chefe da diplomacia russa Serguei Lavrov. A mensagem é que a Rússia deve escolher a via do diálogo ou enfrentar novas sanções.
A Rússia está a levar a cabo vários exercícios militares em terra e no mar. Os responsáveis de Moscovo continuam a frisar que não têm intenção de invadir a Ucrânia, mas querem garantias, por parte do Ocidente, que não há uma expansão da NATO para leste.
Fonte: euronews
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