Muitos dos participantes na manifestação deste sábado, em Paris, que se intitulam “comboios da liberdade”, em protesto às restrições e vacinas contra a covid-19, dirigem-se hoje para Bruxelas, onde esperam participar, na segunda-feira, numa grande manifestação europeia.
Depois de terem perturbado o trânsito em alguns pontos da capital francesa, mas sem o conseguirem bloquear como pretendiam, muitos dos automobilistas, provenientes de diversos pontos do país, dirigem-se para norte.
O objetivo, segundo a agência de notícias EFE, é passarem a noite em Lille, junto à fronteira com a Bélgica, antes de se dirigirem até à capital do país e da comunidade europeia, Bruxelas.
É a forma dos manifestantes manterem o protesto contra as medidas adotadas para enfrentar a pandemia de covid-19, em particular o passe de vacinação, obrigatório para aceder à maior parte dos lugares públicos em França.
A manifestação de hoje conseguiu ultrapassar as barreiras policiais e aceder aos emblemáticos Campos Eliseus que, durante uma hora, estiveram fechados ao trânsito.
Entretanto, a dura intervenção policial, que mobilizou 7.200 agentes, acabou por dispersar os manifestantes sem que se registassem incidentes significativos.
Meio milhar de pessoas foram multadas por participarem em manifestações proibidas e 100 foram presas, das quais 81 ainda estão nas esquadras, informou a autoridade de segurança.
A direção da polícia, que tinha proibido as manifestações no sábado, garantiu que mantém o dispositivo policial durante o dia de hoje para o caso de voltarem a tentar bloquear os acessos à cidade de Paris.
Madremedia
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