Hospital de Santa Maria, em Lisboa, já acompanhou 349 doentes.
A Unidade de Hospitalização Domiciliária do Hospital de Santa Maria já admitiu 349 doentes para assistência ao domicílio.
Teresa Rodrigues, coordenadora da unidade inserida no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, considera que a «diminuição drástica» das infeções hospitalares e das transmissões de bactérias é «a parte clínica mais importante» da hospitalização domiciliária.
Além das vantagens para os doentes, que são acompanhados no conforto do seu lar, também se libertam camas para doentes que não preenchem os critérios necessários para acompanhamento no domicílio.
Esta quinta-feira, dia 12 de maio, data em que se assinala o Dia Internacional do Enfermeiro, Teresa Rodrigues recebeu a Ministra da Saúde, que participou na reunião que a equipa da hospitalização domiciliária faz todas as manhãs, para organizar as visitas aos doentes.
A equipa, composta por cinco enfermeiros, dois médicos, um assistente operacional, um assistente técnico e um assistente social, tem capacidade para acompanhar diariamente até oito pessoas, com visitas diárias a casa dos doentes. Até à data, esta unidade fez quase 6 mil visitas, percorrendo mais de 40 mil quilómetros.
Nos dois anos e quatro meses de funcionamento, a Unidade de Hospitalização Domiciliária do Hospital de Santa Maria avaliou 626 doentes. Destes, 349 foram admitidos neste regime: mais de metade (236) eram do internamento, 79 da urgência, 18 tiveram admissão direta, 15 da consulta externa e um do hospital de dia.
Os dados revelam que foram admitidas mais mulheres (186) do que homens (163) e que a média de idades de doentes admitidos é 69 anos. A maioria dos doentes tinha como diagnóstico as infeções do trato urinário (149), mas também foram acompanhados em casa doentes com infeções bacterianas, insuficiência cardíaca descompensada ou pneumonia.
A proposta de Orçamento do Estado para 2022 que está em discussão na especialidade prevê a expansão da hospitalização domiciliária a todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde, alargando esta resposta a outras patologias (do foro oncológico e pediátricas) e reforçando equipas.
Para saber mais, consulte:
Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte – http://www.chln.min-saude.pt/
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