O economista Luís Coelho diz que os problemas nos aeroportos europeus podem pôr em causa a recuperação económica nacional.
“Tudo o que dificultar a chegada de turistas ao nosso país, são más notícias. (…) Em 2019, cerca de 40% dos turistas estrangeiros chegaram ao nosso país entre julho e setembro. Se nesta altura temos este desarranjo na dinâmica dos aeroportos de partida e se temos também problemas nas próprias transportadoras, isso vai ter algum reflexo naquilo que é a nossa procura turística”, afirma.
MULTIPLICAM-SE AS GREVES PELA EUROPA
Mil pilotos da companhia aérea SAS estão em greve até segunda-feira. Exigem melhores condições de trabalho. A paralisação vai afetar passageiros da Suécia, Noruega e Dinamarca.
De acordo com os sindicatos, por cada dia de greve podem ser afetados 30 mil passageiros. Os protestos acontecem em pleno verão, altura em que centenas de pessoas viajam.
Em Paris e Madrid, a greve de trabalhadores cancelou dezenas de voos este sábado e centenas sofreram atrasos devido a greves na easyJet e Ryanair.
Na Ryanair, os representantes do sindicato espanhol USO já anunciaram três novos períodos de greve, de quatro dias cada: de 12 a 15 de julho; de 18 a 21 de julho; e de 25 a 28 de julho, nos 10 aeroportos espanhóis onde a companhia irlandesa opera.
A greve na Ryanair pretende obter melhores condições de trabalho para os 1.900 assistentes de cabine da companhia em Espanha.
Já o pessoal de cabine da easyJet reivindica um alinhamento das suas condições de trabalho com as dos seus colegas no resto da Europa.
Fonte: Sic Notícias
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