“Hoje quem manda sou eu”, iniciativa organizada pela rede de
Centros Ciência Viva, pretende promover a troca de diretores entre
as várias entidades de todo o país, entre os dias 14, 15 e 16 de
julho, numa operação que irá transportar diferentes programas para
as mais diversas áreas.
Até
ao Centro Ciência Viva da Floresta, Proença-a-Nova viajou João
Paulo Constância, diretor do Expolab, do CCV dos Açores, da Ilha de
São Miguel. Em sentido contrário, Edite Fernandes, diretora do CCV
da Floresta, viajou para o Arquipélago dos Açores, para dirigir
este Centro, levando consigo um conjunto de atividades que pretendiam
demonstrar que a floresta também é feita de aromas.
João
Paulo Constância, diretor do CCV dos Açores, afirma que o propósito
desta troca “é criar laços e relações estreitas com
Proença-a-Nova. Queremos ter mais projetos em conjunto, promovendo
um maior intercâmbio, quer de conhecimentos, quer de experiências”.
O diretor destaca os pontos que unem os dois Centros, apontando: “a
biodiversidade está no centro das nossas preocupações e quando
houve a hipótese de troca, sentimos uma aproximação a
Proença-a-Nova, porque tínhamos a questão da Floresta e da
biodiversidade como pontos semelhantes”.
Ainda
que semelhantes entre si, ambos os Centros parecem ter conhecimentos
para trocar. Nas palavras de João Paulo Constância, fica vincado o
interesse em trazer até Proença-a-Nova, características
diferenciadoras dos Açores: “queríamos trazer a Laurissilva, a
nossa floresta endémica. Queremos explicar onde estão localizados
os Açores e toda esta questão do Vulcanismo, porque todas estas
ilhas têm natureza vulcânica”.
Foi
esse o mote de partida para a atividade apresentada a sensivelmente
30 crianças presentes na dinâmica criada pelo CCV dos Açores.
Explicar aos mais jovens quais as principais características de
todas as ilhas, explicar como foi construída a biodiversidade no
Arquipélago e ainda apresentar, através da realidade virtual, num
sistema que permitiu aos jovens ver toda a Zona Florestal dos Açores.
Em
vésperas da comemoração de aniversário do Centro Ciência Viva da
Floresta e inauguração do novo espaço dos jovens e adultos do
projeto BioAromas LIIS - Laboratório de Integração e Inovação
Social, João Paulo Constância enaltece a iniciativa como “um
projeto exemplar, por não ser uma ação pontual, mas muito mais do
que isso. Estão a dar um propósito e uma oportunidade a várias
pessoas, é um exemplo a ser considerado do ponto de vista até da
própria rede nacional de Ciência Viva”, referiu.
Durante
três dias, esta troca de cadeiras vai desafiar as equipas de cada
Centro Ciência Viva e, certamente, proporcionar experiências
inspiradoras aos visitantes. Cada Centro terá uma programação
especial, construída pela diretora ou diretor convidado, que
motivará atividades inovadoras de promoção da ciência em todo o
país.
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