O Governo já anunciou o valor que prevê gastar com a Organização da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa em 2023.
O Governo estima gastar 36,5 milhões de euros na organização da Jornada Mundial da Juventude, que se realiza em Portugal em agosto de 2023 com a presença do Papa Francisco.
Esta quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou um reforço de 20 milhões de euros mais IVA para a organização da Jornada Mundial da Juventude.
Este reforço eleva a estimativa dos custos da responsabilidade do Governo para 36,5 milhões de euros.
36 milhões de euros ainda não incluem certos custos
De acordo com o gabinete da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, estas contas não incluem ainda custos com segurança, mobilidade, saúde, entre outras, "uma vez que as inscrições para o evento abrem apenas nas próximas semanas e tudo dependerá do total de participantes".
Além desta verba do Governo, também a Câmara Municipal de Lisboa anunciou que prevê investir "mais de 30 milhões de euros" na Jornada Mundial da Juventude.
Jornada Mundial da Juventude vai acontecer em Lisboa em 2023
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 1 e 6 de agosto de 2023, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
O que é a Jornada Mundial da Juventude?
A Jornada Mundial da Juventude nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).
A edição de 2023, que será encerrada pelo Papa Francisco, estava inicialmente prevista para este ano, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.
SIC Notícias
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