Empresa conhecida pelo fabrico de eletrodomésticos tem-se virado para a produção de dispositivos médicos nos últimos anos.
Os trabalhadores da Philips vão pagar com despedimentos o custo de um erro na produção de um respirador de sono.
O defeito de fabrico custou à empresa dos Países Baixos um processo em tribunal e uma indemnização de 1300 milhões de euros, com consequências graves no balanço do terceiro trimestre.
Para responder às perdas, a empresa vai despedir 4000 trabalhadores, com custos de indemnizações estimados em 300 milhões de euros, avança a AFP.
Desde junho de 2021 a Philips foi obrigada retirar do mercado e apelar à devolução de 5,5 milhões de respiradores para pessoas com apneia do sono nos Estados Unidos, uma vez que colocam os utilizadores em risco de inalar epuma tóxica.
A FDA, reguladora de alimentos e medicamentos norte-americana atribui ao uso destes dispositivos defeituosos "uma ampla gama de lesões, incluindo cancro, pneumonia, asma e outros problemas respiratórios, infeção, dor de cabeça, tosse, dificuldade em respirar, tonturas, nódulos e dores no peito".
A Philips emprega mais de 80 mil pessoas em mais de 100 países.
Carolina Rico/TSF
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