Mulher vivia na área servida pelo Hospital de Torres Vedras que deixou de ter urgência de obstetrícia.
Uma grávida de seis meses e o bebé morreram, esta quarta-feira, no Hospital das Caldas da Rainha. A mulher sofreu uma paragem cardiorrespiratória e teve de ser acionado o INEM. O hospital lamenta a situação mas rejeita responsabilidades.
A grávida de 35 anos e com uma gestação de seis meses residia em Outeiro da Cabeça, em Torres Vedras. Esta quarta-feira sentiu uma intensa dor nas costas e contactou o 112, que enviou os bombeiros a sua casa.
Chegados ao local acionaram o INEM uma vez que a mulher tinha a tensão bastante baixa. Posteriormente foi transportada para o Hospital de Caldas da Rainha, a 45 quilómetros da sua residência, mas pelo caminho entrou em paragem cardiorrespiratória e chegou em manobras de suporte avançado à unidade de saúde.
A grávida acabou por não resistir, assim como o bebé. O Centro Hospitalar do Oeste, a que pertence o Hospital das Caldas da Rainha, lamenta a situação trágica mas garante que o óbito foi declarado à chegada, no entanto, já dentro do hospital.
Contudo, em primeira instância garantia que se tratava de uma ocorrência externa ao hospital.
Uma testemunha ligada à SIC confirmou que a mulher entrou no centro hospitalar ainda com vida e que o óbito apenas aconteceu após a entrada.
A grávida poderia ter sido levada para o Hospital de Torres Vedras, se esta unida de saúde tivesse serviços de obstetrícia. Vítor Dinis, presidente da Comissão de Utentes, reforça a importância da existência deste serviço na cidade, e sublinha que a Comissão de Utentes tem feito pressão nesse sentido.
De modo a obter mais esclarecimentos a SIC contactou o INEM, mas até agora ainda não obteve qualquer tipo de resposta.
SIC Notícias
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