sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Proença-a-Nova | 2021 marca nova subida nos alvarás de construção emitidos pela autarquia

O Município de Proença-a-Nova igualou em 2021 o número de alvarás de construção emitidos em 2019, recuperando da ligeira quebra registada em 2020 – o primeiro ano de pandemia, estabilizando nos 36 alvarás emitidos. Apesar de 2021 também ter sido um ano afetado pela crise pública de saúde, o mercado voltou a dar mostras de estabilidade, em linha com o que vem a registar-se desde 2016 de um “crescimento continuado e sustentado”. Para João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, este é um importante indicador que reflete a estratégia municipal de atração de novas empresas e de criação de emprego: “à escala de um concelho como Proença-a-Nova, com pouco mais de sete mil habitantes, regressar à tendência de subida relativamente à emissão de alvarás - que estamos a registar desde 2016 – traduz efetivamente o bom caminho que estamos a trilhar com uma estratégia que demora o seu tempo a dar frutos, sem esquecer que continuamos em contexto de pandemia há já dois anos. Estamos atualmente a investir quase quatro milhões de euros na reabilitação de áreas empresariais para que possamos continuar neste caminho de atração de mão de obra, num esforço partilhado com as empresas que optam por investir no concelho e por aquelas que aqui nasceram e continuam a prosperar”.

De acordo com a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas, “as mais recentes previsões divulgadas pelo Banco de Portugal indicam que a economia nacional deverá registar um crescimento significativo em 2022, com o PIB a crescer 5,8%, em termos homólogos. Para o setor da construção as previsões apontam igualmente para uma aceleração da atividade, antecipando-se um acréscimo real do Valor Bruto de Produção do Setor em 2022 entre 4,0% e 7,0%, intervalo a que corresponde um ponto médio de 5,5%. No segmento da construção de edifícios residenciais prevê-se que a taxa de variação real se situe entre 4,0% e 7,0%, ou seja, 5,5% em termos médios, tendo em consideração o atual dinamismo da procura de habitação”.


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