O presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, foi condenado na semana passada a quatro anos de prisão com pena suspensa pelo crime de participação económica em negócio. Em causa está o favorecimento de empresas quando era vice-presidente do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), entre 2010 e 2012.
Já esta semana, Nuno Moita terá apresentado a demissão de líder da distrital do PS de Coimbra, demonstrando um cuidado para com os militantes do PS que não está a ter para com os munícipes do concelho a que preside. De acordo com a comunicação social, o autarca afasta qualquer intenção de deixar a presidência da Câmara de Condeixa.
De facto, Nuno Moita não ficou legalmente impedido de continuar a exercer o cargo de presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova e o Bloco de Esquerda não pretende pronunciar-se sobre a decisão judicial.
Deixada a decisão a Nuno Moita, a Distrital do Bloco de Esquerda de Coimbra considera inequívoco que esta condenação judicial o coloca numa situação politicamente insustentável e que não tem condições para continuar no cargo de Presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova.
A Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda
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