Os encarregados de educação estão preocupados com o impacto que a greve dos professores está a ter.
As várias greves dos professores que decorrem escolas públicas estão a deixar os pais em sobressalto. Os encarregados de educação queixam-se das sucessivas faltas ao trabalho e de não terem onde deixar os filhos sem aulas.
A Federação Regional das Associações de Pais do Algarve exige que o Governo negocie com os professores e pede alternativas às escolas.
Nós exigimos primeiro que o ministro da Educação tome medidas e que negocie com os professores porque o que os professores estão a pedir não é mais do que um direito que lhes assiste”, afirma Nuno Sousa, representante da federação.
Os pais consideram que é preciso “minimizar o impacto” das greves, sugerindo a possibilidade de se fazer uma “calendarização”, de forma a que “os pais consigam planear as suas folgas ou ausências ao trabalho”.
Não havendo a opção de não ir trabalhar, os meninos precisam de ficar nas escolas. Nós falámos de serviços mínimos para garantir que temos uma escola onde as crianças possam ter acesso à biblioteca, ao bar e – muito importante aqui no Algarve e, também, no resto do país – o acesso a uma refeição quente. Para não ficarem em casa sem supervisão dos pais, porque os pais realmente precisam de ir trabalhar”, acrescenta.
SIC Notícias
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