O ex-presidente da Câmara de Espinho Miguel Reis, deito no âmbito da Operação Vórtex, fica a aguardar julgamento em prisão preventiva.
O ex-presidente da Câmara de Espinho Miguel Reis, detido no âmbito da Operação Vórtex, fica a aguardar julgamento em prisão preventiva. Medida igual foi aplicada ao empresário do setor da construção Francisco Pessegueiro. O tribunal considerou que havia perigo de continuação da atividade criminosa caso saísse em liberdade.
As provas indiciárias recolhidas nos últimos meses de investigação terão convencido o juiz de instrução do alegado envolvimento de Miguel Reis em crimes de corrupção enquanto liderava a autarquia de Espinho.
Segundo a investigação, Miguel Reis terá sido corrompido pela construtora Pessegueiro. Francisco Pessegueiro é suspeito de pagar subornos por interposta pessoa, em troca da aprovação de alguns projectos imobiliários na região Norte, avaliados em dezenas de milhões de euros.
Os outros três arguidos - o chefe da divisão do Urbanismo José Costa, um outro empresário e um arquiteto - foram libertados na sexta-feira.
O Ministério Público queria que o arquiteto João Rodrigues também ficasse com a mais grave das medidas de coação, mas acabou por sair apenas com termo de identidade e residência e ainda proibido de contactar com os outros arguidos.
Quanto aos outros dois detidos, José Costa - chefe da divisão de Urbanismo da Câmara - ficou suspenso de funções e obrigado a prestar uma caução de 60 mil euros em troca da liberdade, o mesmo que o empresário Paulo Malafaia.
SIC Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário