COP21 pode ser o “fracasso do ano” ou abrir a “era
do fracasso da civilização”
Posted: 14 Nov 2015 11:30 PM PST
Na COP21, 40.000
representantes tentarão decidir o futuro do clima do planeta.
E fazer uma revolução com raros precedentes históricos.
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De 30 de Novembro
a 11 de Dezembro de 2015, cerca de 40.000 pessoas bem pagas – políticos,
funcionários de governos ou de órgãos internacionais, activistas verdes
radicais, lobistas, religiosos “pelos pobres” e milhares de jornalistas –
chegarão a Paris procedentes de 195 nações, enchendo hotéis e aeroportos,
inclusive o maior campo de pouso da Europa, exclusivo para jactos privados.
Eles farão
parte de uma assembleia babilónica baptizada de Convenção
do Clima das Nações Unidas – Conferência das Partes, ou
abreviadamente COP21.
Pelo menos
117 chefes de Estado e de governo participarão da abertura dessa conferência.
Ao término da “sessão política”, a negociação visará a que o rascunho do novo
acordo climático, essencialmente já escrito, receba sua redacção final até 5 de
Dezembro. Caberá ao ministro socialista Fabius, chefe da delegação do país
sede, mediar os conchavos finais.
O objectivo
declarado é chegar a um acordo planetário que obrigue os países assinantes a
reduzirem maciçamente suas emissões de gases estufa. A
suposição é de que se poderá assim ajudar a evitar que a temperatura global da
Terra aumente mais de 2º
O mesmo aconteceu com o frustrado
Protocolo de Kyoto: o Senado disse NÃO e Kyoto ficou não valendo para a maior
economia do mundo.
A única
parte do planeta que se declara fervorosa em cortar suas emissões é a União
Europeia, que promete 40% menos em 15 anos.
Mas a Polónia
já deixou claro que recusará o que for aprovado em Paris. E encomendou a
construção de mais centrais movidas com combustíveis fósseis. A Alemanha (6º)
está construindo esse tipo de centrais após o tremelique antinuclear que a
deixou energeticamente quase de joelhos.
A
Grã-Bretanha (14º, ou 1,3% do total do CO2 de causa humana) mantém sua promessa
de menos 40% de CO2 até 2030. Se conseguir, coisa a se verificar, estará
tirando do ar bem menos CO2 do que a China ou a Índia já estão acrescentando
todo ano.
E de onde
sairão os 100 bilhões de dólares anuais para o Green Climate Fund, órgão da
super-governança ambientalista que guiará os países em desenvolvimento para se
“adaptarem à mudança climática”?
As
promessas até agora formuladas por escrito chegam a 700 milhões de dólares,
menos de 1% do requerido. Faltam mais de 99%: nada mais e nada menos que 99,3
bilhões.
Esses
dados, segundo “The Telegraph”, podem fazer da reunião de Paris de longe o mais
caro e irracional episódio de terrorismo ambientalista na longa série dos
absurdos ideológicos verdes.
Por isso, a
COP21 pode passar para o futuro como “o fracasso do ano” de 2015!
Porém, em
qualquer caso os fundamentalistas verdes voltarão à carga. Pois eles almejam
levar os homens à “era do fracasso da civilização”. graus centígrados num
século.
Dificilmente
a maioria desses 40.000 participantes saberia explicar o que é um gás estufa. Mais árduo será encontrar aqueles que sabem que o principal
gás estufa é o vapor de água (leiam-se as nuvens que constituem 72% desses “demónios
dos ares”).
Muitas
outras incongruências e ignorâncias ideologicamente enviesadas poderiam ser
mencionadas. Já o temos feito largamente neste blog.
Na melhor
das hipóteses, a maioria dos 40.000 eleitos apontará como vilão máximo o
CO2, que constitui apenas um ínfimo 0,0385% da atmosfera terrestre, e que na era dos dinossauros chegou a ser por
volta de 0,2%, produzindo uma exuberante expansão da vegetação e da vida
animal.
Poucos
saberão explicar que o nome do CO2 é dióxido de carbono,
ou, ainda, anidrido carbónico, e que comercialmente é chamado de
gás carbónico. Ainda menos poderão confirmar que é um gás neutro,
inodoro, incolor, usado, por exemplo, para produzir as bolhas dos refrigerantes.
A maioria
fugirá, como se fugia antes da heresia ou da lepra, se alguém lembrar que
cientificamente o CO2 é essencial à vida no planeta.
Pois é
indispensável para a fotossíntese, processo pelo qual os vegetais transformam a
energia solar em energia química que, por sua vez, é distribuída para todos os
seres vivos por meio da teia alimentar. Este processo é vital para a manutenção
dos animais e dos homens.
Sem
CO2 morrem todos os seres vivos. E o CO2 nada tem a
ver, nem pode tê-lo pela sua insignificância percentual, com o inexistente
“aquecimento global”. Neste blog apresentamos larga evidência científica nesse
sentido.
Então, o
que vão fazer esses 40.000 sábios, entendidos naquilo que eles não sabem o que
é?
Essa imensa
assembleia de sábios de cabeças cheias de nada e vazias de tudo (onde grassam
espertalhões da nova esquerda), segundo o jornal britânico “The
Telegraph”, corre o mesmo risco da “assembleia mamute” de
Kyoto que em 1997 tentou análogo projecto e que fracassou.
Em 2009,
tentou-se o mesmo em Copenhague, sem resultado.
A enrolação
do CO2 foi conduzida para um objectivo ideológico de matriz socialista avançada
e sabor de luta de classes planetária. Ei-lo: os culpados a
priori do nunca provado
“aquecimento global” são os países “ricos”, “desenvolvidos”,
que queimam combustíveis fósseis em suas fábricas, carros, e em toda espécie de
aparelhos considerados símbolos do progresso e do bem-estar.
Esses são
os “ruins”, que devem sofrer os mais drásticos cortes em seus padrões de vida.
Se não o
quiserem, teriam de pagar, de início, 100 bilhões de dólares por ano a um Fundo
Verde do Clima (Green Climate Fund), o qual se dedicará a promover projectos
ambientalistas passando por cima da soberania e da independência das nações, em
nome da luta contra males impalpáveis que não conhecem fronteiras.
Temores irracionais escondem uma enganosa ideologia comuno-tribalista |
Na
proximidade da reunião monstro de Paris, 20 países, responsabilizados pela
inquisição ambientalista de emitir 81% do CO2 global de origem humana,
apresentaram suas propostas para cortar suas respectivas emissões de CO2 até
2030.
Essas Intended Nationally Determined Contributions foram meticulosamente analisadas no siteNotalotofpeopleknowthat, cujas conclusões foram conferidas pela Global Warming Policy Foundation.
Essas Intended Nationally Determined Contributions foram meticulosamente analisadas no siteNotalotofpeopleknowthat, cujas conclusões foram conferidas pela Global Warming Policy Foundation.
Ditas
análises apontam uma fundamental insinceridade das propostas. Estas disfarçam o que esses países pretendem
fazer, talvez para contentar a mídia e o activismo agressivo verde. Não espanta
que também pese a impossibilidade da meta que o ecologismo encharcado de
esquerdismo deseja impor.
A
China, por
exemplo, notoriamente a maior produtora mundial de CO2 de origem humana (24% do
total), na verdade vai duplicar suas emissões de CO2 até 2030, data
escolhida como referência, construindo, entre outras coisas, mais 363 termoeléctricas
que queimarão carvão.
A
Índia, o 3º maior emissor de CO2 antropogénico, planeja
triplicar suas emissões até 2030.
O 4º máximo
produtor de CO2 antropogénico é a Rússia. Ela fechou muitas fábricas soviéticas velhas e
ultra-poluidoras, mas até 2030 planeou aumentar em 38% as emissões, tomando como base de cálculo o ano 2012.
O
Japão é o 5º,
proclama que vai reduzir essas emissões em 15%, mas está
planejando mais termoelétricas movidas a carvão.
A Coreia do
Sul é o 7º e jura reduzir as emissões do “vilão” CO2 em 23%, entre outras
coisas comprando “créditos de carbono” que lhe permitirão no papel dizer que
reduziu as emissões, embora na natureza nada disso tenha acontecido.
No Meio
Oriente, a Arábia Saudita (8º) e o Irã (9º) nada prometem. Os Emirados Árabes
Unidos, que mais do que duplicaram suas emissões desde 2002, não dão sinal de
sequer falar em diminuir o “crime”.
Segundo G1, a presidente do Brasil (11º) anunciou nas sede das Nações
Unidas que na COP21 “o Brasil vai assumir uma meta absoluta de redução de
emissões” de gases estufa que fixou em menos 43% até 2030, não atinando para o
fato de que essa meta é irreal como respirar 43% das vezes sem exalar CO2.
Acredite
quem quiser e no que quiser. Em qualquer caso, o PT não arrefecerá na luta
contra os proprietários do campo e das cidades. Com ou sem CO2.
Então, quais
são os países que deverão cortar drasticamente as emissões do
benéfico, mas diabolizado CO2, para “salvar o planeta” e evitar o “aquecimento
global”?
Conferência na ONU sobre as mudanças do clima com 100 chefes
de Estado em 2009. Insinceridade das promessas é ligada à inviabilidade
do objectivo proposto.
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Obama já
anunciou espalhafatosamente um plano de cortes extraordinários nos EUA (2º).
Mas, de acordo com“The
Telegraph”, não há nenhuma chance de o Congresso aprovar o
tratado que se quer passar na COP21.
O mesmo
aconteceu com o frustrado Protocolo de Kyoto: o Senado disse NÃO e Kyoto ficou
não valendo para a maior economia do mundo.
A única
parte do planeta que se declara fervorosa em cortar suas emissões é a União
Europeia, que promete 40% menos em 15 anos.
Mas a Polónia
já deixou claro que recusará o que for aprovado em Paris. E encomendou a
construção de mais centrais movidas com combustíveis fósseis. A Alemanha (6º)
está construindo esse tipo de centrais após o tremelique antinuclear que a
deixou energeticamente quase de joelhos.
A
Grã-Bretanha (14º, ou 1,3% do total do CO2 de causa humana) mantém sua promessa
de menos 40% de CO2 até 2030. Se conseguir, coisa a se verificar, estará
tirando do ar bem menos CO2 do que a China ou a Índia já estão acrescentando
todo ano.
E de onde sairão os 100 bilhões de dólares anuais para o Green Climate Fund, órgão da super-governança ambientalista que guiará os países em desenvolvimento para se “adaptarem à mudança climática”?
E de onde sairão os 100 bilhões de dólares anuais para o Green Climate Fund, órgão da super-governança ambientalista que guiará os países em desenvolvimento para se “adaptarem à mudança climática”?
As
promessas até agora formuladas por escrito chegam a 700 milhões de dólares,
menos de 1% do requerido. Faltam mais de 99%: nada mais e nada menos que 99,3 bilhões.
Esses dados, segundo “The Telegraph”, podem fazer da reunião de Paris de longe o mais caro e irracional episódio de terrorismo ambientalista na longa série dos absurdos ideológicos verdes.
Esses dados, segundo “The Telegraph”, podem fazer da reunião de Paris de longe o mais caro e irracional episódio de terrorismo ambientalista na longa série dos absurdos ideológicos verdes.
Por isso, a
COP21 pode passar para o futuro como “o fracasso do ano” de 2015!
Porém, em
qualquer caso os fundamentalistas verdes voltarão à carga. Pois eles almejam
levar os homens à “era do fracasso da civilização”.
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