A
assembleia municipal de Faro aprovou por unanimidade uma moção apresentada
pelos autarcas do PS sobre a degradação acentuada da qualidade do Serviço
Nacional de Saúde no Algarve.
O
documento sublinha a “manifesta inadequação” do Centro Hospitalar do Algarve
(CHAlgarve) “na disponibilidade e acessibilidade dos serviços médicos
existentes face às reias necessidades sentidas na região”.
O
PS informou, em comunicado, que está a desenvolver um conjunto de iniciativas
políticas em todos os concelhos do Algarve, para inverter a situação de
“emergência” que atravessam os hospitais de Faro, Portimão e Lagos perante “a
incapacidade de resposta” do atual conselho de administração do CHAlgarve,
“mais preocupado em abrir guerras laborais inúteis com médicos e enfermeiros do
que em melhorar o acesso à saúde na região”.
Os
autarcas do PS, secundados por todos os partidos políticos com representação na
assembleia municipal de Faro, exigiram uma “avaliação ao modelo de gestão
hospitalar do Algarve, o funcionamento de todas as valências e serviços de
especialidades existentes no Hospital de Portimão e que seja assegurada a
acessibilidade adequada dos algarvios aos cuidados de saúde”.
O
presidente do PS/Faro e deputado socialista, Luís Graça, sustentou que a
unanimidade recolhida pela moção socialista de condenação do CHAlgarve neste
órgão autárquico “reforça a justiça das críticas que ao longo dos últimos anos
têm sido feitas pelos autarcas socialistas, pela secção regional do Sul da
Ordem dos Médicos do Sul e pelas estruturas representativas dos enfermeiros”.
A
“situação de emergência”, acrescentou, justifica “uma intervenção imediata por
parte do novo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, que conhece bem a
dramática realidade do Algarve”.
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