A autarquia da Figueira da Foz vai disponibilizar dois apartamentos junto ao hospital distrital a utentes que necessitem de cuidados regulares e que residam longe da unidade de saúde.
Segundo os termos de um acordo assinado na passada terça-feira entre o município e o centro hospitalar, ambas as residências situam-se no chamado Bairro do Hospital, que está sob gestão da empresa municipal Figueira Domus.
Uma das residências será destinada a beneficiários de habitação social, que residam fora da freguesia de São Pedro, onde o Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) está localizado, e outra a utentes da unidade de saúde, indicados por esta, que poderão ou não residir no concelho da Figueira.
Segundo o regulamento das residências hospitalares, estas destinam-se a pessoas "que se encontrem em situação fragilizada, nomeadamente com necessidade de receber tratamentos hospitalares regulares ou pontuais não prolongados e que, para o efeito, seja determinante a permanência na proximidade do hospital".
Na sessão de assinatura dos acordos, o presidente do Conselho de Administração do HDFF, Pedro Afonso, considerou a parceria com o município da Figueira da Foz, através da Figueira Domus, como "pouco comum mas muito relevante".
"Acontece na Figueira, porque há uma partilha de visão e de estratégia", frisou.
Já o presidente da Câmara, João Ataíde, explicou que os utentes que venham a usufruir das residências hospitalares "podem estar mais perto do hospital, com o conforto de estar perto do hospital, acedendo mais facilmente aos tratamentos de que estão necessitados".
"Espero que satisfaça uma necessidade da nossa população", afirmou.
O regulamento das residências hospitalares foi aprovado pelo município há mais de dois anos, em setembro de 2014, mas só agora foi concretizado.
António Tavares, vice-presidente da autarquia e responsável da Figueira Domus, disse à agência Lusa que quando o regulamento foi aprovado "não havia habitações disponíveis" e que, entretanto, os dois apartamentos agora disponibilizados estiveram afetos a situações de emergência social, antes de serem sujeitos a obras de requalificação.
Fonte: Lusa
Foto: JN
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