domingo, 2 de abril de 2017

Clássico dá empate, com Benfica a queixar-se da falta de eficácia

Clássico dá empate, com Benfica a queixar-se da falta de eficácia
Fonte: RTP Noticias
O Clássico foi elétrico dentro de campo. O Benfica esteve sempre quase por cima do jogo com Jonas a marcar cedo mas deixou-se empatar no início da segunda metade com golo do velho conhecido Maxi Pereira. Na liderança, tudo na mesma.

A partida começou com o Benfica um pouco mais pressionante a jogar no meio-campo do FC Porto. Logo aos cinco minutos, Salvio encontrou Jonas à entrada da área e o brasileiro acabou tocado por Felipe. Carlos Xistra marcou grande penalidade e Jonas não teve dificuldades em bater Casillas pela primeira vez na partida.



Depois do golo encarnado, Maxi Pereira esteve em destaque em dois lances, num encosto a Jonas e numa falta dura sobre Pizzi que exaltou os ânimos no relvado e no estádio.

Seguiu-se um período em que o FC Porto quis chegar à área do Benfica mas foi Nélson Semedo a voltar a criar perigo. Aos 17 minutos de jogo, o lateral encarnado fletiu para dentro a partir do lado direito do ataque e rematou forte com a bola a passar por cima dos postes de Casillas.



O FC Porto voltou à carga e Óliver Torres causou muito perigo a Ederson num remate fora da área. O guarda-redes do Benfica esticou-se mas o esférico passou ao lado poste direto da baliza do guardião brasileiro. Neste período do jogo, os Dragões assumiram as rédeas da partida e Brahimi voltou a tentar alvejar a balizada de Ederson. No entanto, a bola saiu ao lado.

À meia-hora de jogo, o Benfica saiu com a bola jogável de zonas de pressão mais avançadas do FC Porto e Pizzi, já no meio-campo portista, encontrou Mitroglou, que à entrada da área rematou para defesa segura de Iker Casillas.

Brahimi colocou Ederson em sentido ao minuto 36. Num perigoso livre direto à entrada da área benfiquista, o argelino rematou colocado e o guardião brasileiro defendeu com grande dificuldade o remate que ainda embateu à sua frente. Poucos minutos depois, o Benfica ficou perto do 2-0. Pizzi cobrou um livre para a área portista e com o capitão encarnado a voar sobre a defesa portista, Luisão cabeceou por cima, muito perto do golo.



A partida acabou com o Benfica por cima do jogo com um cabeceamento de Mitroglou aos 45 minutos, após jogada de envolvimento do lado direito do ataque encarnado. O internacional grego não se conseguiu enquadrar e falhou a baliza de Casillas.
Na segunda metade
Logo aos cinco minutos do segundo tempo, um velho conhecido do Benfica fez o gosto ao pé. Numa jogada de insistência o FC Porto foi tentando alvejar a baliza de Ederson e num cruzamento, Lindelof corta para o peito de Maxi, que após receber no peito rematou de primeira fulminando Ederson.



Com um festejo efusivo, Maxi Pereira correu pelo relvado da Luz e no banco benfiquista, Júlio César pediu aos adeptos que apoiassem a equipa. 

O Benfica tentou de seguida voltar à vantagem e Jonas teve três oportunidades flagrantes para chegar ao golo. Casillas negou o tento ao avançado brasileiro em dois remates, um fora da área e outro que resulta de uma triangulação com Mitroglou. No canto que se seguiu, Jonas cabeceou ao lado.

Brahimi respondeu de seguida, com Ederson a defender a dois tempos.



Aos 72 minutos, o Benfica novamente perto do golo. Livre de Pizzi, a bola sobra para Mitroglou que vê Casillas a roubar-lhe o golo. O esférico chegou a Jonas que viu, novamente, Casillas a negar a vantagem benfiquista. Luisão cabeceou com perigo, após pontapé de canto, mas Casillas estava a começar a perfilar-se com o homem do jogo.

Até ao final do jogo, o Benfica continuou por cima a tentar chegar ao tento do triunfo mas sempre sem clarividência. Assim, as duas equipas acabam empatadas e na liderança na Liga fica tudo na mesma, com os encarnados a continuarem à frente com mais um ponto.

Veja o resumo da partida:


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