domingo, 17 de dezembro de 2017

IPSS Paula Brito e Costa: “Sinto-me muito magoada com o meu país”

Fundadora da Raríssimas garante nunca ter usado dinheiro público e explica que vestidos eram "farda" para eventos da associação. Paula Brito e Costa diz que ministro soube de irregularidades em junho.
MÁRIO CRUZ/LUSA
A ex-presidente da Raríssimas garante que não usou dinheiro público e que apenas fez “o bem”. E mesmo que fique provada a sua inocência, não irá regressar à associação que fundou. Numa entrevista ao Expresso, Paula Brito e Costa justificou os gastos que fez e que lhe valeram a acusação de gestão danosa. “Sinto-me muito magoada com o meu país. Só fiz o bem. Estão com medo do meu poder? Só o uso para a Raríssimas. Provem que usei dinheiro público. Não usei. Merecia um pedido de desculpas do país”, afirmou a fundadora da Raríssimas ao Expresso.
Ao mesmo jornal, a ex-presidente da associação garantiu que o ministro da Segurança Social, Vieira da Silva, sabia que havia problemas graves na delegação do Norte desde junho, e que até recomendou uma queixa ao Ministério Público. De acordo com Paulo Brito e Costa, em junho houve uma reunião entre a então presidente da associação e um responsável da Segurança Social, onde Paulo Brito e Costa terá mostrado uma auditoria que revelava a existência de apropriação indevida de donativos na delegação da raríssimas no Norte. Perante esses dados, segundo a ex-presidente da associação, “o senhor ministro sugeriu o envio imediato para o Ministério Público, por ser a entidade mais competente e eficaz para a investigação destas matérias”.

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