quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Deputados do Bloco de Esquerda visitam áreas ardidas



A presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Cidália Ferreira, recebeu a  líder do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, e deputados à Assembleia da República daquele partido, numa visita realizada ao concelho, também acompanhada por técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), na manhã desta terça-feira, 27 de fevereiro, para conhecer as áreas ardidas e o ponto de situação da reflorestação do Pinhal do Rei.

Cidália Ferreira voltou a reivindicar mais recursos financeiros e humanos para os serviços locais do ICNF para uma gestão eficaz da reflorestação do Pinhal do Rei.

Nas instalações do Parque do Engenho, onde teve início da visita, a presidente da Câmara deu a conhecer o potencial turístico da Marinha Grande e a reorganização do Pinhal do Rei à luz da possibilidade de recuperação turística do património existente que é tutelado pelo ICNF.

Deu ainda conta das suas preocupações com o Parque do Engenho para aí ser instalado o Museu Nacional da Floresta, com as casas das matas que podem ser utilizadas como unidades de alojamento turístico ou para instalação de serviços educativos e com os pontos de vigia.

A presidente da Câmara apelou ao envolvimento dos particulares na limpeza de terrenos e informou que o Município está a assegurar a contratação de serviços para assegurar essa função nos terrenos municipais, defendendo o alargamento do prazo definido pelo Governo para a gestão de combustível.

Catarina Martins mostrou-se preocupada com a falta de recursos humanos do ICNF, defendendo que “temos de fazer uma opção sobre a floresta e a proteção da natureza e, também das nossas vidas e das nossas populações”. Apontou como sugestões que se atinjam as 500 equipas de sapadores florestais a nível nacional; reavaliação das alterações feitas ao nível da proteção civil, nomeadamente através da reativação de um corpo de guardas florestais próximos da população.

A deputada declarou que “ou temos mecanismos para proteger as florestas ou as tragédias vão voltar a acontecer”.


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