quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Dias 3 e 4 de março Ciclo de Teatro prossegue em Febres, Cadima, Portunhos, Zambujal (Cadima), Murtede, Ançã e Franciscas (Cantanhede)





São sete espetáculos aqueles que preenchem a programação do Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede do próximo fim-de-semana. A quarta jornada do programa de revitalização que o Município de Cantanhede tem vindo a promover desde há 20 anos, sempre nos meses de fevereiro e março, começa no sábado, 3 de março, às 21h30, com a estreia do Grupo de Teatro Pedra Rija de Portunhos, que apresenta no salão da Fundação Ferreira Freire, em Portunhos, Viagem à Flor de Aldeia opereta de Henrique Luso adaptada de uma obra representada há algumas décadas em Portunhos e que frequentemente a população pede que volte a cena. Trata-se de um espetáculo com quase um século (1927), num registo cómico, que se desenrola em torno dos amores de Rosa, a menina mais cobiçada da aldeia, e Damião, o engatatão lá do lugar. A este enredo, junta-se a paixão pela moça de Zuquinho, o maluquinho da aldeia, e as vontades dos respetivos pais na maioria das vezes contrárias às dos filhos.
Também no sábado, às 21h30, são as Pequenas Vozes de Febres que iniciam no Pavilhão Multiusos de Febres a sua participação na edição deste ano do certame, desta vez com Asas no Coração, musical baseado no livro de memórias The Story of the Trapp Family Singers, escrito por Maria von Trapp. A peça retrata a história de Maria, uma jovem que está num convento para se tornar freira, mas que, por conseguir seguir as rígidas normas das religiosas, é enviada para trabalhar como governanta de sete crianças. O pai dos meninos é um oficial da marinha, viúvo, que desde a morte de sua esposa educa as crianças com rigor militar. Depois de trazer música e amor para as vidas das crianças através da bondade e paciência, Maria casa-se com o capitão e, juntamente com as crianças, descobre uma maneira de sobreviver à perda da sua terra natal através da coragem e da fé.

Ainda no sábado, o Grupo de Teatro Amador da União Recreativa de Cadima sobe ao palco da Junta de Freguesia de Cadima para apresentar O dia em que Raptaram o Papa, comédia de João Bethencourt numa adaptação livre de Carla Leite, Maria João Espírito Santo e Paula Lucas. A peça tem como contexto o desaparecimento do Papa durante uma visita oficial, tendo como personagens o Sumo Pontífice, um taxista judeu e sua família, um rabino, um cardeal, forças militares, a comunicação social e a população de uma aldeia, de um país, do mundo inteiro. E a grande questão é: Qual será afinal o preço do resgate?
Igualmente no sábado, às 21h30, o Grupo de Teatro Renascer do Centro Social de Recreio e Cultura da Sanguinheira estará no Centro de Dia de Ançã a representar Três em Lua-de-mel e Outros Sketches. O espetáculo tem como personagem central Madalena, que, já casada em segundas núpcias, é confrontada com o regresso do primeiro marido, que ela julgava morto num acidente de avião. É então que os acontecimentos se precipitam numa casa onde vários equívocos geram a maior das confusões.
À mesma hora, o Grupo de Teatro Arte e Cultura da Associação Musical da Pocariça apresenta a comédia Irra, que é demais no Salão da Junta de Freguesia de Murtede. O cenário é uma cerimónia fúnebre ativa e divertida de uma sociedade onde o cinismo, o interesse e a falsidade da maioria das pessoas irá ridicularizar os medos e os receios perante a morte. Um homem rico morre, mas recusa-se… a ser enterrado, invocando justificações várias para que tal não aconteça: suborna o médico, recusa-se a vestir, tem claustrofobia e não se despediu da esposa... Afinal, qual é a maior birra? A de um homem que se recusa a ser sepultado ou a dos outros que estavam desejosos para que isso acontecesse?
A jornada de sábado termina com do Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal” – da Associação Juvenil do Zambujal e Fornos – a representar “O Funeral das Bestas” no salão da Associação Cultural e Recreativa do Zambujal. Com início às 21h30, esta comédia de Jorge Gomes de Oliveira tem como cenário o suposto velório de um empresário endinheirado, onde a viúva recebe pessoas das múltiplas relações do falecido. Equívocos e revelações inesperadas geram situações hilariantes que adquirem ainda maior expressão face à solenidade do momento.
Já no domingo é o GATT - Grupo Amador de Teatro da Tocha – Associação Recreativa e Cultural 1.º de Maio – que leva ao palco do Salão da Associação do Grupo Musical das Franciscas uma encenação de Os Turistas. A peça é uma comédia adaptada de um original de Luís Gonçalves e contém algumas alterações pontuais que conferem mais atualidade ao desenrolar dos acontecimentos.



Sobre o Grupo de Teatro do Pedra Rija de Portunhos
O teatro em Portunhos terá tido alguma expressão há cerca de seis décadas, sendo dinamizado pelo pároco local, Padre Ramiro Moreira. As atividades tinham lugar num espaço cedido por D. Antónia Moreira, sobrinha e herdeira do Conselheiro Ferreira Freire.
Entretanto, com a constituição da Fundação Ferreira Freire e mais tarde a chegada a Portunhos de animadoras sociais, foram dinamizadas diversas atividades culturais e recreativas, sendo efetuadas algumas récitas, com canções e pequenos “sketches”, no espaço antes referido e também no lagar da citada instituição, uma vez que decorriam as obras do Salão da Fundação.
Após a construção do novo salão pela Fundação Ferreira Freire, a Associação Cultural Desportiva e Recreativa “Pedra Rija de Portunhos”, fundada em 1978, passou a realizar algumas atividades nesse local. Entre elas destaca-se a receção a alguns grupos de teatro e a promoção e ensaio de um espetáculo com artistas e músicos de Portunhos, Pena, Ançã e Cantanhede, o qual teve a sua estreia na passagem de ano 1982/83, seguindo-se a sua apresentação noutras localidades.
Esta última experiência, sendo Diamantino Calhau o Presidente da Direção, deu origem ao Grupo de Teatro do Pedra Rija, que levou à cena o drama, em três atos, “Justiça ou vingança” de Gabriel da Frada. Seguiram-se as peças “A flor de aldeia” (opereta), “O doente imaginário” (Moliére), “Almas do outro mundo” (comédia em dois atos), “O mar” (Miguel Torga), “Na boca do lobo” (comédia), para além de outras pequenas peças. Já em 1993 foi preparado o texto “O passageiro do expresso” de José Rodrigues Miguéis, mas devido a dificuldades relacionadas com a vida pessoal dos atores, designadamente emprego e estudo em localidades longínquas, parou a atividade do Grupo, no entanto ficou o “bichinho”.
Com o advento dos Ciclos de Teatro de Cantanhede, foi reiniciada a atividade em 2004, sendo preparada a peça “De um caso…virá um dia, virá…”, a partir dos textos “O meu caso”, de José Régio, e “Virá um dia, virá…” de António Cabral, dando-se a estreia no início de 2005. Seguiram-se as peças “Na Barca de Mestre Gil” (Gil Vicente) de Jaime Gralheiro, “O Doido e a Morte” de Raul Brandão, “Temos tempo Matilde” de António Cabral e “A Revolta da Maria da Fonte” de Dino de Sousa, que foi apresentada em 2008. Em 2009 foi apresentada a peça “Leandro Rei da Helíria”, de Alice Vieira. Em 2010 o espetáculo “História com Reis, Curandeiros e outros que tais” foi construído a partir das peças “História com reis…” de Manuel António Pina e “Auto do Curandeiro” de António Aleixo e em 2011 “Ai, os preços!...” foi uma adaptação da obra “Os preços” de Jaime Salazar Sampaio. Em 2012 surgiu a peça “Onde me levam as minhas botas?” como adaptação da peça “Salta para o saco” de António Torrado, e em 2013 foi apresentado ”O Feiticeiro de Oz”. Finalmente em 2014, no âmbito das comemorações do trigésimo aniversário da Associação foi reposto o espetáculo “Onde me levam as minhas botas?”.


Sobre o Grupo de Teatro Amador da União Recreativa de Cadima
O Grupo de Teatro Amador da União Recreativa de Cadima (URC) nasceu por iniciativa da direção da URC, no ano 2000. Na sequência da informação recebida por esta associação da realização do II Ciclo de Teatro, promovido pela Câmara Municipal de Cantanhede, a direção decidiu contactar e convidar algumas pessoas com anterior experiência de palco, em Cadima. É dessa forma que o Grupo de Teatro renasce já que, até meados da década de 1980, se ia fazendo algum teatro na coletividade.
Habitualmente, o grupo não recorre a textos próprios. Farsas são o tipo de peça que mais agrada levar à cena. Contudo, e em virtude das dificuldades em encontrar peças deste cariz, cujo conteúdo agrade aos elementos do grupo, tem levado à cena vários dramas, mas também pequenas comédias. É essencial, qualquer que seja o estilo de peça levada à cena, que o texto transmita uma mensagem.
Em 2008, pela dificuldade já mencionada em encontrar peças, o grupo decidiu não integrar o Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede, mas não deixou de receber um dos grupos que estava nele inserido. No mesmo ano, e para não parar a atividade, realizou uma “soirée” com declamação e teatralização de vários textos em prosa e poesia.
Para além das atuações no Ciclo de Teatro, o grupo tem aceitado convites para apresentar o seu trabalho por parte de coletividades do Concelho e fora deste, designadamente Cordinhã, Caniceira e Canelas, em Vila Nova de Gaia, com as quais tem partilhado enriquecedoras experiências, contributos relevantes para a própria dinâmica que o grupo tem assumido.
No ano 2006, um grupo de teatro da Escola Pedro Teixeira acompanhou o grupo nas suas atuações com uma peça da sua autoria.

Sobre Pequenas Vozes de Febres
O “Coro infantil de Febres”, surgiu a 16 de março de 2010, na altura, constituído por 24 crianças. Atualmente, tem cerca de 60 elementos, cujas idades variam entre os 3 e os 16 anos e denomina-se de “Pequenas Vozes de Febres”.
Mesmo não estando envolvidos grandes encargos financeiros, uma vez que o grupo é um projeto da Junta de Freguesia de Febres, de quem recebe importantes apoios, em termos de cedência do local de ensaios, aos aspetos mais burocráticos, ou outros, será de realçar, o apoio do Município de Cantanhede e o interesse dos pais e familiares em todas as participações em que o grupo tem estado presente.
Os, já, 6 anos de existência são motivo de orgulho para todos pelos momentos de alegria e de paixão posta nas representações concretizadas. A história que se tem vindo a construir pelas “Pequenas Vozes de Febres” não tem deixado ninguém indiferente, tantas têm sido as manifestações de apreço recebidas.
O Coro dos Pequenas Vozes de Febres é dirigido, desde a sua fundação, pela maestrina Anabela Rocha que é, também, a principal obreira deste projeto. O grupo tem como objetivo proporcionar, a todas as crianças, um desenvolvimento equilibrado e um apreço salutar de cada um pela música, ajudando-as a adquirirem maior confiança, maior autoestima para aprenderem a trabalhar e a evoluírem, em grupo, criando, nelas, o gosto pela prática musical de conjunto.
Em 2012, o grupo lançou o seu primeiro cd, intitulado “Sonho de criança” e, em 2014, lançou o seu segundo álbum com dvd incluído, “Asas do Sonho”.
O grupo tem apostado, essencialmente, na música Portuguesa. Atuações de destaque: em fevereiro e março de 2015, participou no XVII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, com o musical “Frozen – No Reino do Gelo”. Em maio de 2015, por altura do seu 5º aniversário apresentou um espetáculo sobre o festival da canção. Em dezembro de 2015 participou no programa “A Praça”, RTP1. Em fevereiro de 2016 iniciou o XVIII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede com a apresentação do musical “A Princesinha”.
Até à data já realizaram mais de uma centena de atuações e uma dezena de representações dos musicais em vários distritos do país.

Sobre o Grupo de Teatro, Arte e Cultura da Associação Musical da Pocariça
O teatro na Pocariça remonta ao ano de 1895, quando começaram a ser feitas várias representações por um grupo de amadores de Coimbra. Um dos elementos deixou o grupo e decidiu organizar uma sociedade dramática, apenas constituída por amadores da Pocariça, que foi designada de Recreio Artístico. Apesar da saída de alguns membros do Recreio Artístico pouco depois da sua fundação, o agrupamento ainda subiu ao palco em fevereiro de 1896.
Em 14 de julho desse mesmo ano nasceu outro grupo de teatro amador, que foi batizado de Sociedade Dramática Pocaricense e que teve a sua estreia com a peça “Os Milagres de Santo António”.
Um novo grupo dramático foi constituído em 1909 com o objetivo específico de angariar fundos para a construção de uma casa de teatro na Pocariça. Constituído exclusivamente por elementos da localidade, este grupo exibiu as primeiras peças em abril, como a opereta intitulada “Canto Celestial” e outras peças, entre as quais um original de José Gomes Lopes, intitulado “Milagres de Amor”, o mais recordado de todos. Com a receita destas peças e com o produto de uma subscrição pública foi possível instalar um palco, camarins, vários cenários pintados e ainda pano de boca de cena.
Em abril de 1914 foi representada a última récita, uma vez que, pouco tempo depois, o prédio teve novo dono e desapareceu assim o “passatempo” de representar peças teatrais.
O Grupo Cénico da Pocariça surge já na década de 1950, sob orientação de Mário Pereira da Silva. Aí se revelaram nova vaga de atores amadores de grande vocação artística.
Para manter viva esta tradição ligada ao teatro amador, foi criado em 2000 o Grupo de Teatro, Arte e Cultura, no seio de outra coletividade de referência, a Associação Musical da Pocariça. A inspiração para este grupo está ligada ao trabalho artístico da atriz de teatro musical que conquistou fama a nível internacional, Auzenda de Oliveira, nascida na Pocariça em 1888.
O Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede, organizado pelo Município, serviu também de pretexto para trazer de volta a atividade teatral e de lhe dar um caráter sistemático e regular.

Sobre o grupo Teatro Renascer da Sanguinheira
O Grupo de Teatro Renascer é uma secção do Centro Social de Recreio e Cultura da Sanguinheira (C.S.R.C.S.), a associação com atividade cultural (organizada) mais antiga da Freguesia da Sanguinheira, estreando-se ao público pela primeira vez em 26 de março de 1981.
O Grupo surgiu da vontade de um conjunto de jovens representar. Iniciou a sua atividade nessa altura para não mais cessar e levar continuamente a palco, todos os anos, peças de autores consagrados, como também algumas escritas por elementos ligados ao grupo, tanto da Sanguinheira como de outras localidades.
Para além das peças de teatro, que tem apresentado publicamente durante os largos anos de existência, os elementos do grupo também participaram em várias edições da Feira Medieval de Coimbra, como figurantes, e entre os seus associados encontramos os fundadores da primeira associação da Freguesia da Sanguinheira (C.S.R.C.S.).

Sobre o Grupo de Teatro As Fontes do Zambujal
O Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal” foi constituído em 1996 e é composto atualmente por cerca de 20 elementos, maioritariamente das localidades de Zambujal e Fornos. A sua designação é uma referência às quatro fontes de origem romana que existiram no Zambujal, designadamente Fonte de Rodelos, Fonte Má, Fonte Perto e Fonte Seca.
As raízes desta formação teatral podem ser encontradas em 1954, mais precisamente em 27 de maio, data em que foi fundado um agrupamento com o nome “Viva O. R. Zal” (Viva o Rancho do Zambujal). A iniciativa partiu de alguns indivíduos da comunidade que pretendiam desenvolver atividades de lazer para preencher os seus tempos livres, assim como manter vivas a tradição e a autenticidade dos trajes danças e cantares do Zambujal.
Depois de uma interrupção de alguns anos, o Grupo retomou o seu funcionamento em 1992, sob a nova designação de Grupo Folclórico “Os Malmequeres do Zambujal”. Em julho de 1995, passou a integrar a Associação Juvenil do Zambujal e Fornos, mais precisamente a sua secção de folclore, e em 1996 filiou-se no INATEL.
É nessa mesma altura que surge o Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal” que inicia um trabalho de produção teatral regular apresentando uma a duas peças anualmente, por altura da quadra natalícia e participando no Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, desde a sua primeira edição.
Em 1998, faz a sua primeira apresentação fora da terra, mais precisamente nas Franciscas, no âmbito do I Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, com as peças “Falar Verdade a Mentir” e “O Senhor”. No ano seguinte faz um périplo por várias localidades do Concelho de Cantanhede com as produções “O Céu da Minha Rua” e “Terra Firme”. Muitas outras produções se seguiram interpretando um eclético repertório como “Dois Maridos em Apuros”, “O Padre Piedade”, “A Carta Anónima”, “O Processo de Mário Dâmaso”, “As Rosas de Nossa Senhora”, “Mendonça & Mendonça” e “Falar Verdade a Mentir” de Almeida Garrett.

Sobre o GATT - Grupo Amador de Teatro da Tocha
As origens do GATT – Grupo Amador de Teatro da Tocha ninguém as sabe ao certo e também não existe nenhum documento escrito onde estejam registadas. São os elementos antigos com mais anos de casa que contam, entre as memórias que ainda surgem, os momentos mais marcantes de que há lembrança.
Os ensaios decorriam na antiga sede, localizada na Rua Dr. José Gomes da Cruz. A primeira peça foi levada à cena na década de 60, no antigo Grémio de Instrução e Recreio da Tocha, onde se realizavam os bailes (no atual café Esplanada), mas a continuidade perdeu-se.
É na década de 70, pelas mãos de Júlio Garcia Simão, encenador e antigo funcionário do Rovisco Pais, que o Grupo de Teatro ganha novo alento. Mais tarde é substituído por Américo Guímaro, que levou à cena a peça "A Forja", também encenada no Festival de Teatro de Montemor-o-Velho. É com ele que se estreia a peça "Frei Thomaz".
Segue-se novamente um período de interregno, onde apenas se fazem alguns "sketches", para em 1984 Júlio Campante, de Coimbra mas casado com a professora da escola primária da Tocha, dar uma nova dinâmica ao Grupo Amador de Teatro, que com ele começou a atuar em palcos um pouco por todo o país.
O bichinho do teatro ficou de vez, e já na sede da Associação Recreativa e Cultural 1.º de Maio da Tocha, "o salão encheu-se um punhado de vezes". A população aderia aos espetáculos e é com o Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede e a participação no certame que o grupo se revitaliza e se consolida, ficando apenas marcada por um interregno de um ano, em 2003, devido a um vazio de direção instalado, e em 2012, por doença do ator principal, Américo Romão.
O Grupo de Teatro Amador da Tocha já levou a palco diversas peças de diferentes estilos, tais como "A Casa dos Pais", "Entre Giestas", "A Mala de Bernardete", "Serão Homens Amanhã", "Há Horas Diabólicas", "As Duas Cartas", "Uma Sardinha para Três", "Terra Firme", "Frei Thomaz", levada a palco na década de 1970 e que em 2009 voltou a estar em cena, seguida de “Falar Verdade a Mentir”, “A Forja”, “O Doente Imaginário”, uma adaptação do original da autoria de Molière, “Verdades e mentiras da vida real”, um original da autoria de José Maria Giraldo, e Desejo Voraz, peça com que encerrou a 18.ª edição do Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede. Na anterior do certame interpretou “As duas cartas” da autoria de Júlio Dinis.



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