quinta-feira, 1 de março de 2018

Partidos estudam hipótese de antecipar eleições legislativas para o dia das europeias

A revista Visão diz conhecer a possibilidade de antecipar as eleições legislativas, fazendo-as coincidir com as europeias, já foi aflorada em reuniões do Presidente da República com os partidos. A ideia, que ainda se encontra na fase embrião, não agrada a todos mas há quem queira continuar a debater a hipótese. Fontes do PSD garantem que Costa e Rio já terão trocado as primeiras impressões sobre a possível alteração. Gabinete do primeiro-ministro diz que "o tema não esteve em cima da mesa das negociações"
Um duplo ato eleitoral que aconteceria num único dia no final de maio ou no início de junho do próximo ano. Antecipar as legislativas para o dia das eleições europeias é uma hipótese que foi discutida nos últimos dias no seio de alguns partidos. À VISÃO, fontes sociais-democratas garantem que Rui Rio e António Costa até já terão falado sobre o tema, ainda que de uma forma superficial. Do gabinete do primeiro-ministro chegou a resposta de que este não foi um dos temas discutidos no primeiro encontro entre os dois líderes. "Não esteve em cima da mesa das negociações", afirmou fonte próxima do secretário-geral do PS, sem referir se o Chefe de Governo concordava ou não com a génese da proposta.
Para o primeiro-ministro, a alteração da data podia ser positiva porque faria aumentar a afluência às urnas nas estatísticas relativas ao sufrágio europeu e permitiria conferir mais tempo ao Governo que saísse das eleições legislativas para preparar o Orçamento do Estado para 2020. Neste cenário, também haveria benefícios para Rui Rio: não sofrer tanto desgaste mediático até a ida às urnas e evitar que uma eventual derrota nas europeias o fragilizasse para enfrentar as legislativas, pouco mais de quatro meses depois.
A hipótese agrada a alguns setores de diferentes partidos que podem fazer pressão para que a ideia não morra à nascença. A VISÃO sabe que o assunto já foi inclusive tema de conversa entre o Presidente da República e os partidos, que, numa primeira reação, não se mostraram muito favoráveis à hipótese de aceitarem a alteração da data. 

Lusa/Visão/Mira Online

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