Duques de Sussex disseram o sim às 12:39 numa cerimónia mais descontraída do que o protocolo costuma exigir
"Há poder no amor" e no caso de Harry e Meghan foi mesmo o amor que venceu. Num verdadeiro conto de fadas moderno, o príncipe e a ex-atriz disseram o sim perante a família e amigos na Capela de São Jorge, em Windsor, este sábado.
Numa cerimónia mais descontraída do que o protocolo costuma exigir, o casamento dos agora duques de Sussex teve início passavam seis minutos da hora marcada.
O príncipe Harry chegou à capela de São Jorge dois minutos antes das 12:00, vestido com o uniforme militar, acompanhado pelo irmão e padrinho de casamento, o príncipe William.
Dois minutos depois chegava ao local do enlace Meghan Markle, sozinha, para revelar ao mundo o seu vestido de noiva. Desenhado pela estilista britânica Clare Waight Keller, a primeira mulher a assumir a direção artística da marca francesa Givenchy, o vestido branco era complementado por uma tiara de diamantes da rainha Maria emprestada pela Rainha, que segurava um véu rendado de vários metros de comprimento.
Acompanhada por dois pajens, a noiva entrou sozinha na capela. A meio da nave aguardava-a o príncipe Carlos que, neste dia especial, substituiu o pai de Meghan Markle nesta tarefa. Thomas Markle faltou ao casamento por problemas de saúde e a noiva convidou o futuro sogro a acompanhá-la até ao altar.
E era no altar que a aguardava, de sorriso na cara, o príncipe Harry.
Num gesto que já é habitual no casal, Harry e Meghan deram as mãos e assim permaneceram, de dedos entrelaçados, durante toda a cerimónia conduzida pelo Arcebispo da Cantuária, Justin Welby.
Se dúvidas restassem de que o menino rebelde da coroa tinha demorado a encontrar a sua princesa, estas ficaram esclarecidas assim que Harry disse que "sim, aceitava" comprometer-se com o casamento. Do fundo da capela ouviram-se, discretamente, palavras de celebração que rapidamente se transformaram em riso e o príncipe, no altar e sujeito a rigorosas regras, não resistiu em esboçar um sorriso.
Depois dos votos do casal, teve a palavra o bispo de Chicago. Num discurso emotivo e entusiasta, Michael Curry, de iPad na mão, surpreendeu todos os presentes e vários membros da família real foram mesmo apanhados pelas câmaras com expressões caricatas.
O bispo Michael Curry deu início ao discurso com uma frase de Martin Luther King: "Precisamos de descobrir a força redentora do amor e, quando fizermos isso, faremos deste velho mundo um novo mundo. Há poder no amor. Não o subestimem. Não apenas nas suas formas românticas, mas em qualquer forma, em qualquer forma de amor. Quando se é amado e se sabe, quando se ama e se mostra... realmente parece certo".
Surpreendeu de tal forma, que o príncipe Harry emocionou-se e, no final, murmurou um "uau" para a noiva.
A cerimónia prosseguiu depois com um momento de Gospel, no qual foi entoada a música "Stand by Me" por Karen Gibson e o Kingdom Choir, antes do momento mais aguardado da cerimónia: o momento em que Harry e Meghan disseram sim e trocaram as alianças.
"Declaro-vos marido e mulher", declarou o arcebispo de Cantuária para alegria e emoção de quem assistia ao casamento. A mãe de Meghan Markle, Doria Ragland, foi um dos membros da família mais emocionados ao logo de toda a cerimónia.
Nas ruas, a multidão rejubilava. Harry e Meghan tinham finalmente dito que sim e o novo capítulo estava prestes a começar.
Enquanto os noivos se deslocavam para assinar o registo de casamento, na capela tinha lugar um momento da Orquestra com um solo de violino de Sheku Kanneh-Mason.
Regresso dos noivos, hora do hino e tem início a saída dos duques de Sussex da capela de São Jorge, ao som de Gospel. De mão dada e quase sem desviarem o olhar um do outro, Harry e Meghan saíram do local da cerimónia seguidos acompanhados pelos pajens e meninas das flores, e seguidos pela família.
No topo da escadaria, Harry e Meghan fizeram o que todo o Mundo esperava e beijaram-se. Estava assim selado o amor que os une.
Fonte: TVI
Comentário: A mensagem dirigida a este novel casal tem um poder e alcance inimaginável para as consciências dos tempos que correm: "Há poder no amor".
Num mundo em que a consciência das pessoas está embutada, numa sociedade mascarada de solidária, de boazinha, a palavra do bispo de Chicago transformou-se numa bomba atómica, com a componente de citações de Martin Luther King.
Deus os abençoe, possam servir de exemplo para os jovens.
J. Carlos
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