quarta-feira, 22 de agosto de 2018

360º - Ex-advogado de Trump implica Presidente num crime. Os factos e os números: afinal, os hospitais com gestão público-privada valem a pena?

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360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...
As coisas complicaram-se muito para Donald Trump. O seu ex-advogado, Michael Cohen, aceitou um acordo judicial que coloca o Presidente nos limites da lei.Admitiu dois factos fatais:
  1. Durante a campanha pagou, sob orientação de Trump, a duas mulheres que ameaçavam revelar publicamente os casos que tinham tido com o candidato;
  2. Fê-lo "com o objetivo de influenciar a eleição".
A conjugação destas duas confissões leva a uma eventual violação das leis de financiamento das campanhas eleitorais por parte de Trump. Como explica o The New York Times, as possibilidades de impeachment acabam de aumentar.

Esta não foi a única decisão judicial de ontem à noite a afectar Trump. Quase ao mesmo tempo que Cohen chegava a acordo, Paul Manafort, ex-diretor de campanha do Presidente, era condenado por oito crimes de fraude fiscal e fraude bancária

Trump já reagiu, à sua maneira. Disse que a condenação de Manafort (feita em tribunal, por um júri, lembre-se) é uma "caça às bruxas". E num comício esta madrugada garantiu: "O que estamos a fazer é a ganhar".


Mais informação importante

É uma discussão com muita ideologia e poucos factos: afinal, os hospitais com gestão público-privada valem a pena? A questão vale 447 milhões, o custo das PPP na Saúde em 2017. As respostas estão em mais um Ensaio do Observador, de Mário Amorim Lopes.

O CDS foi ontem viajar nos comboios de norte a sul. Ouviu queixas, criticou o Governo e anunciou que vai chamar o ministro ao Parlamento. Um dos centristas até foi apanhado pelas supressões da CP e teve que ir de carro. O José Pedro Mozos e a Filipa Teixeira andaram nas locomotivas dos centristas.

Rui Rio não tem descanso. Os críticos da sua liderança estranharam o facto de a convocatória para o próximo Conselho Nacional do PSD não prever "análise da situação política". Seria uma tentativa de evitar debates? A direção do partido garante que não.

A Autoridade da Concorrência acusa cinco seguradoras de terem mantido um cartel durante sete anos para fixar preços nos seguros de acidente de trabalho, saúde e automóvel que vendiam a grandes empresas. Estão em causa a Fidelidade, a Lusitania, a Multicare, a Seguradoras Unidas, S.A. (antigas Tranquilidade e Açoreana) e a Zurich Insurance PLC – Sucursal Portugal.

A Autoridade Tributária deverá passar a ser informada sobre a identidade de quem fizer levantamentos bancários em dinheiro superiores a 50 mil euros. A proposta é votado no parlamento a 12 de setembro, escrevem JN e DN.

Saber usar desfibrilhador pode ser obrigatório para quem quer tirar a cartas de condução. É uma recomendação do Grupo de Trabalho criado pelo Ministério da Saúde, avança o JN.

Um drone caiu na pista do Aeroporto de Lisboa depois de ser avistado a sobrevoar a zona, levando a uma interrupção do tráfego aéreo. O dono foi detido.

Um sismo de 7.3 abalou a costa norte da Venezuela esta madrugada. Houve edifícios evacuados em Caracas, mas foi apenas um susto. Vários portugueses chegaram a temer “o pior”.

O Facebook baniu 652 páginas, grupos e contas ligadas à Rússia e ao Irão que pretendiam influenciar as eleições americanas e ainda a política no Reino Unido e em países da América Latina e do Médio Oriente.

O Benfica empatou a uma bola com o PAOK, vai ter de discutir a eliminatória na Grécia e precisa mesmo de marcar se quiser seguir em frente na Liga dos Campeões. Na crónica do jogo, o Fábio Ferreira Lima escreve que Pizzi "igualou registo de Nené, vai faturando na ausência de Jonas, mas viu a eficácia grega retirar-lhe a cereja no topo do bolo".

O golo do PAOK foi marcado por Amr Warda, o jogador que em 2017 esteve no Feirense durante apenas uma semanafoi dispensado por assédio, regressou à Grécia e agora gelou a Luz.


Os nossos Especiais
 
“O Tinder não é só sexo, podes conhecer boas pessoas, já conheci muitas”. A frase é de Fernando Alvim, entrevistado no terraço do Observador em mais uma Summer Session. (De certeza que Fernando Alvim tem razão, mas talvez devesse ler esta notícia.)

Pedro Santos vive no Iraque, onde trabalha para dar saneamento e higiene a quem fugiu da guerra e do Estado Islâmico. O João Ferreira Gomes e o João Porfírio estiveram com ele em Erbil e ouviram a história de como um boné do Benfica lhe abriu um check-point iraquiano.

 

A nossa Opinião

Luís Aguiar-Conraria escreve "Não chega rezar": "O Papa Francisco já nos informou que está a rezar com muito fervor para conseguir enfrentar com coragem o desafio do abuso sexual de crianças pelo clero. Espero sinceramente que não se fique por aqui".

Maria João Marques escreve "A inutilidade do diálogo com extremistas": "O que fazer com os extremistas? Debate-se? Ignoram-se? Ostracizam-se? Durante tempo de mais agiu-se como se a incitação à violência não estivesse relacionada com a violência. Que anjinhos tantos foram".

Miguel Magalhães Ramalho escreve "Da patranha do aquecimento global": "Trump afirmou que o aquecimento global era uma conspiração dos chineses para prejudicar a economia dos EUA. Quem se atreve a duvidar do chefe do país mais desenvolvido e poderoso do mundo?"


Notícias surpreendentes

O jato privado do rapper Post Malone ficou sem dois pneus numa descolagem e só conseguiu aterrar em segurança depois de andar às voltas para gastar o combustível e, assim, evitar uma explosão no solo. Iam 16 pessoas a bordo. O músico atuou esta semana nos MTV Video Music Awards e venceu o prémio de “Música do Ano” com o tema Rockstar.

"Hey Jude", provavelmente a mais consensual de todas as canções originais dos Beatles, faz este mês 50 anos.Foi composta quando, em 1968, Paul McCartney visitou a mulher e a criança que John Lennon tinha deixado para ir viver com Yoko Ono. Conheça aqui a história desta música.

Asia Argento negou as acusações de um alegado abuso sexual feitas pelo ator Jimmy Bennet, a quem a atriz pagou 380 mil dólares pelo seu silêncio. “Nunca tive uma relação sexual com ele”, afirma a atriz, uma das líderes do movimento Me Too.

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