Anunciado como um "super alimento" por uma vasta comunidade de marcas, lojas e adeptos de vida saudável, o óleo de coco é, afinal, "uma das piores coisas que se pode comer", garante a epidemiologista Karin Michels, docente em Harvard, e por vários nutricionistas em todo o Mundo.
Apesar da poderosa campanha de marketing que advoga os benefícios do óleo de coco, não há, na realidade, estudos que o comprovem. Há, sim, a certeza de que o óleo de coco tem mais de 80% de gordura saturada, que é, sem dúvida, altamente maléfica para a saúde. "Puro veneno", assegurou Karin Michaels, numa palestra recente na Universidade de Friburgo, Alemanha.
Apropriado para vegetarianos e veganos, este óleo tem, afinal, mais gordura do que a manteiga e a banha de porco.
No Reino Unido, por exemplo, a maioria dos nutricionistas defende que o consumo do óleo de coco, por ser rico em gordura saturada, deve somente ser feito em ocasiões pontuais, usando, em alternativa, gorduras como o azeite ou o óleo de girassol.
Mas estes alertas têm vindo a aumentar entre os profissionais de nutrição da numerosas nacionalidades, que tentam combater o mito do óleo de coco, um não-super-alimento.
Fonte: JN
Foto: Clem Onojeghuo / Unsplash
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