"São servidos camaradas?", ouvimos perguntar quando entramos na Quinta da Atalaia, no Seixal.
É hora de almoço. À volta de um grelhador, a assar febras e entremeadas, está um grupo de militantes do PCP.
"Estamos aqui a fazer uma assada para os camaradas. Também merecemos almoçar, não é?", diz-nos Tiago Matos, de 24 anos. É ele o cozinheiro designado para o dia.
Depois de uma intensa manhã de trabalho, que começa às 8h00 e só termina ao pôr-do-sol (às vezes, mesmo depois disso), este é o momento para uma pausa merecida.
Ao longo de três meses, são centenas aqueles que vêm para o recinto onde, todos os anos, o Partido Comunista Português organiza a Festa do Avante. Um híbrido entre festival de verão, comício político e qualquer outra coisa difícil de classificar. A Festa do Avante é, ela mesma, um género próprio.
Durante três dias (este ano a 7, 8 e 9 de setembro), todo o mundo cabe na Atalaia.
Para além de debates políticos, concertos, sessões de cinema, teatro, dança, desporto e exposições de artes plásticas, o evento conta ainda com variados espaços que trazem ao Seixal a cultura e gastronomia de todo o país (de Trás-os-Montes ao Algarve, passando pela Madeira e pelos Açores), aos quais se juntam os stands da Cidade Internacional, onde estão representadas mais de 20 nações (tão diferentes como a Alemanha, a China, a Bolívia ou Angola).
Fonte: TSF
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