As autoridades do Camboja descobriram 1.026 pontas de marfim, pesando 3,2 toneladas, escondidas num contentor que chegou ao porto de Phnom Penh ido de Moçambique. Esta apreensão é a maior de sempre de troféus da caça ilegal naquele país da Ásia pois supera outra que aconteceu em Dezembro de 2016 também de dentes de elefantes, foram 1,3 toneladas traficadas a partir dos portos do nosso país.
“Os dentes de elefantes estavam escondidos num contentor que transportava mármore e chegou ao porto no ano passado proveniente de Moçambique” afirmou a jornalistas neste domingo(16) Sun Chhay, director das Alfândegas no porto de Phnom Penh.
São no total 1,026 pontas de marfim apreendidas que correspondem a pelo menos 513 elefantes assassinados e que têm um valor de 500 mil a 1 milhão de dólares por tonelada nos mercados ilegais da Ásia.
Não é certo que todos elefantes tenham sido abatidos ilegalmente em Moçambique no entanto o @Verdade revelou que durante o ano passado pelo menos 356 paquidermes foram mortos na Reserva Nacional do Niassa onde a caça só reduziu depois que efectivos da Unidade de Intervenção Rápida foram colocados nesta que é a maior área protegida do nosso país.
As autoridades do Camboja não revelaram qual o destino final do contentor no entanto o histórico indica que o país é usado como entreposto de troféu da caça ilegal que têm como destino final a China e o Vietmane.
Em Abril passado as Alfândegas de Moçambique apreenderam no Terminal Internacional Marítimo de Maputo 867 pontas de marfim, pesando cerca de 3 toneladas, escondidas em contentores de material plástico reciclável que tinham como destino o Camboja.
No entanto estando as explorações de mármores no nosso localizadas na província de Cabo Delgado e com a revelação, em Julho de 2017, que por parte de traficantes chineses oriundos da cidade de Shuidong, que dominavam o tráfico ilegal de marfim do nosso continente para a Ásia, que era mais fácil operarem pelo porto de Pemba porque “todos estão comprados”, é muito provável que esse seja o local de partida de mais estes troféus da caça ilegal.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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