terça-feira, 26 de março de 2019

CICLONE NO TEATRO-CINE DE TORRES VEDRAS...



Trata-se de um ciclo de música emergente que oferece protagonismo a artistas menos conhecidos em eventos merecedores de atenção e entusiasmo do grande público. Objetivamente, procura dar visibilidade a músicos, bandas e demais artistas nacionais (ligados ou não à música), bem como a produtores e promotores culturais na área da música e do espetáculo.
Conta com uma programação não fixa, em várias localidades do país, apresentando assim uma forte variedade de potenciais músicos nacionais, abrindo a possibilidade de intercâmbios internacionais.
Unir o que é emergente de norte a sul do país e dar espaço e voz a quem merece para, também, poder honrar e defender Portugal culturalmente, é o objetivo do ciclo Ciclone que em Torres Vedras proporciona duas noites de concertos: com Benjamim e Diogo Picão (dia 5/4, 21h30); e Tomara e Daniel Neto (6/4, 21h30).

Diogo Picão
Nascido no Oeste, apaixonado pelo sul, com a cabeça virada a norte. A leste mas orientado pela música. Canta, toca saxofone, e percute o que lhe aparecer à frente. Chama-se Diogo Picão e gosta da canção mas nunca se nega a uma livre improvisação.
Lançou em 2017  o seu álbum Cidade Saloia acompanhado por músicos de várias nacionalidades radicados em Lisboa – Olmo Marín, Anders Perander e Matteo Bowinkelmann – que o ajudam a conseguir a sua sonoridade mesclada de músicas tradicionais portuguesas, brasileiras e latino-americanas, polvilhadas com jazz e blues. Um dos temas do seu álbum, Sem Respostas, tem a participação do cantor Salvador Sobral.
Nascido na vila da Lourinhã, começou a aprender saxofone na Escola de Jazz de Torres Vedras, seguindo depois para a ESMAE, no Porto. Mais tarde viajou pela América Latina, território que influenciou fortemente as suas composições. Filho de professora primária, desde cedo se habituou a divertir-se com as palavras. O jogo completou-se quando as juntou à música.

Benjamim
Benjamim é um escritor de canções, músico e produtor. Em 2015 lançou Auto Rádio e em 2017 gravou 1986, álbum a meias com o músico britânico Barnaby Keen.
Pianista de formação, Benjamim arranha também a guitarra e gosta de tocar bateria e baixo nos tempos livres, ou quando é preciso.
Em 2018 escreveu a canção Zero a Zero que alcançou um estrondoso 9.º lugar na final do Festival RTP da Canção, interpretada pela magnífica Joana Espadinha.
Enquanto produtor trabalhou com bandas e músicos como Flak, B Fachada, Joana Espadinha, Cassete Pirata, Márcia, Joana Barra Vaz, Pista, Noiserv, Frankie Chavez, Golden Slumbers, TAPE JUNk, Julie & The Carjackers, Tipo, João Só ou João Pedro Pais.
Enquanto engenheiro de som, misturou para artistas como You Can't Win Charlie Brown, Foreign Poetry, Diabo na Cruz, Janeiro ou Capitão Capitão.

DNQ - Daniel Neto Quinteto
Daniel Neto nasceu em Calw, arredores de Estugarda, na Alemanha, em 1979; começou a tocar guitarra aos 14 anos.
Entre 2001 e 2007 estudou jazz na Escola de Jazz Luíz Villas-Boas do Hot Clube de Portugal. Ingressou no curso de jazz da Universidade de Évora em 2009.
Além de músico profissional integrando os projetos musicais Daniel Neto Quinteto, Daniel Neto Trio “Wes Montgomery Tribute”, RAN, Alexander Search, Joana Barra Vaz, José Braima Galissá, Búfalo Sentado e Jukebox, é professor de guitarra desde 2006, licenciado em Guitarra Jazz pela Universidade de Évora desde 2013 e formado em Guitarra Clássica pelo Trinity College London desde 2017.
Tem um primeiro disco que se chama Embrião, de edição de autor, gravado em Estugarda, na Alemanha, em 2013, no DerSoundmann Recording & Studio, com músicos locais. Em outubro de 2018 lança o seu segundo álbum de originais com o nome de Olho de Peixe e em dezembro do mesmo ano, este Olho de Peixe é considerado pela jazz.pt através da opinião do crítico Nuno Catarino como um dos melhores álbuns de 2018.

Tomara
Filipe Monteiro aprendeu muito novo a tocar piano, órgão e guitarra. Ainda adolescente, começou a compor temas originais para várias peças de teatro. Depois de algumas experiências em bandas de garagem, colaborou na formação dos Atomic Bees que editaram um único registo – Love Noises and Kisses. Rita Redshoes, parte integrante do grupo, seguiu carreira a solo e Filipe Monteiro continuou a acompanhá-la nesse percurso.
Paralelamente à música, Filipe concluiu o Curso de Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes e a imagem (em especial, o vídeo) passou a ocupar até hoje um espaço considerável na sua carreira. No domínio audiovisual, trabalhou com nomes como Da Weasel, Paulo Furtado (The Legendary Tigerman), David Fonseca, Rita Redshoes, António Zambujo e Márcia, produzindo e realizando videoclipes, DVD’s, documentários e desenhando a parte visual de alguns concertos dos artistas mencionados.
Filipe Monteiro nunca deixou de trabalhar como músico (de estúdio e ao vivo), arranjador e produtor de discos, de Rita Redshoes – Golden Era em 2007 e Lights & Darks em 2010 - e de Márcia – Casulo e Quarto Crescente, este em coprodução com o brasileiro Dadi Carvalho (Marisa Monte, Tribalistas, Carminho, Caetano Veloso, entre outros).
Tomara é um passo em frente. Trata-se da primeira obra em nome próprio, uma nova aventura sob um alter-ego. Favourite Ghost foi editado em setembro de 2017 e inclui os temas Coffee and Toast e For No Reason.
Conceção e criação gráfica: Pedro Albuquerque
Conceito: Fátima Santos Filipe
Produção: Baguera Brand


O preço dos bilhetes para cada uma destas noites de concertos é de 5 euros.

De referir também que no âmbito do ciclo Ciclone estará patente nos dias 5 e 6 de abril, no Teatro-Cine de Torres Vedras, uma exposição fotográfica de Rafael Malvar e uma outra de artes plásticas do Incógnita Atelier.

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