terça-feira, 26 de março de 2019

Idai: Centro de Desastres Internacionais diz que ajudas devem ser feitas em dinheiro


Os pedidos estão a ser feitos por organizações como a Cruz Vermelha, a Cáritas ou a Unicef, que referem que as ajudas às vítimas do ciclone Idai em Moçambique devem ser feitas em dinheiro em vez de bens.
Segundo explica o Centro norte-americano de Desastres Internacionais há três razões básicas para dar preferência a ajudas em dinheiro.
Por um lado, refere no seu site, as agências de ajuda usam as contribuições em dinheiro para comprar “exacta e especificamente aquilo que as vítimas do desastre precisam”.
Além disso, adianta o mesmo organismo, o dinheiro é fácil de transportar. “Transportar um contentor cheio de bens doados pode custar mais do que o próprio valor dos bens”, refere.
A terceira razão invocada remete para múltiplas vantagens, já que “permite comprar bens necessários nos mercados locais”, ajudando as economias da zona.
“O dinheiro é flexível e permite apoio cultural e nutricional, além de ter benefícios ambientais. Mais importante ainda, pode ser usado imediatamente em resposta a uma crise e permite às organizações de ajuda adquirir de imediato o que é realmente preciso quando é preciso”, explica o organismo.
A passagem do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbabué e no Maláui fez pelo menos 762 mortos, segundo os balanços oficiais mais recentes.
O ministro da Terra e do Ambiente moçambicano, Celso Correia, sublinhou no domingo que estes números ainda são provisórios, já que à medida que o nível da água vai descendo vão aparecendo mais corpos.
O número de pessoas afectadas em Moçambique subiu para 794 mil.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que está a preparar-se para enfrentar prováveis surtos de cólera e outras doenças infecciosas, bem como de sarampo, em extensas zonas do sudeste de África afectadas pelo ciclone Idai, em particular em Moçambique.
A cidade da Beira, no centro litoral de Moçambique, foi uma das mais afectadas pelo ciclone, na noite de 14 de Março.
Um Boeing 767 fretado pela Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) parte do aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, para a cidade moçambicana da Beira com 35 toneladas de ajuda humanitária.
A bordo do avião segue um hospital de campanha com sete módulos e geradores, num total de cinco toneladas, mais 15 toneladas de medicamentos e também 500 quilogramas de fibra óptica para comunicações, disse o presidente da CVP, Francisco George.

Sapo Notícias
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