Encarar o olival como forma alternativa de rendimento à floresta na faixa de gestão de combustível junto aos aglomerados foi o objetivo da ação de sensibilização e formação “Uma oportunidade chamada olival”, promovida pela Capelania do Vergão, com o apoio do Município de Proença-a-Nova e da Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior (APABI), que decorreu no dia 30 de março, no Centro Paroquial do Vergão.
Na abertura desta sessão, o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, sublinhou a importância da promoção da gestão de combustível junto dos aglomerados populacionais e que “o olival cabe exatamente nessas áreas como alternativa de cultura agrícola. A área dos 100 metros que não pode ter floresta pode ser reconvertida de forma a podermos obter rendimento sob outro tipo de povoamento como a oliveira, o medronheiro, os citrinos, os frutos secos, entre outros”. E acrescentou que “o Município está na condição de ajudar, desde que essas parcelas sejam de gestão única”.
João Paulo Marrocano, tesoureiro da Capelania, sublinhou que “é urgente encontrar soluções para os terrenos que não podem ter floresta à volta da aldeia e porque o olival é um tema que interessa a todos, por isso é importante aprender e conhecer técnicas que possam rentabilizar os nossos olivais”.
Esta ação de formação dividiu-se em duas partes: na primeira, Ana Domingos, técnica da APABI, explicou as boas práticas no olival, as formas de evitar as pragas e doenças, o momento certo para a colheita e como o fruto influencia a obtenção de um bom ou mau azeite; na segunda parte, Filipa Correia, técnica da APABI apresentou os projetos de apoio à implantação do olival.
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