O primeiro-ministro compreende que enquanto presidente do Eurogrupo Centeno tem de representar a vontade geral, mas insiste que a distribuição está mal feita.
António Costa admite divergências com Mário Centeno enquanto presidente do Eurogrupo em relação ao desenho do orçamento da Zona Euro.
Costa insiste que o documento, da responsabilidade de Centeno, tem de ser revisto.
"Um instrumento de convergência que tem como primeiro beneficiário a Alemanha, segundo beneficiário a França, terceiro beneficiário Itália, quarto beneficiário a Espanha e quinto beneficiário a Holanda, ou seja, as cinco economias mais fortes da União Europeia, percebe-se que não é um instrumento para a convergência."
"Está mal desenhado, tem de ser refeito", diz António Costa.
O primeiro-ministro diz, contudo, que esta divergência não representa qualquer tipo de constrangimento, uma vez que ao primeiro-ministro português compete representar os portugueses e os seus interesses e ao presidente do Eurogrupo compete representar a vontade geral.
Questionado sobre este assunto, Mário Centeno não prestou quaisquer declarações.
António Costa disse ainda aos jornalistas que já escreveu uma carta à nova presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sobre IVA da electricidade.
"Eles estão a apreciar a carta e ficaram de enviar uma resposta nas próximas semanas", diz o primeiro-ministro português, que pretende que a União Europeia aprove a descida do IVA para a eletricidade de 23% para 6% para as potências mais baixas.
RR
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