Empréstimo da Câmara Municipal
em duas semanas subiu de 700 mil para 850 mil euros com juros ascende a um milhão de euros sem que haja qualquer explicação cabal para isso.
UMA BOA RADIOGRAFIA | do modus operandi desta Câmara. Filtrada a propaganda, pouco resta. A gestão camarária tem sido isto e nada mais do que isto: tempo perdido e custos a crescer no futuro.
O empréstimo de 700 mil euros para fazer face a despesas de tesouraria passou para 850 mil e com os juros ultrapassa o milhão de euros.
Ora aqui está a explicação porque o nosso Presidente tem muita gente enredada. Ele está muito à frente de tudo e de todos, as promessas que faz são todas tão à frente que não estão limitadas pelos tempos dos mandatos e provavelmente nem pelo tempo expectável de vida, dele e também nosso. Há quem pense que tudo o que promete ou delibera é mesmo para fazer. Nada de mais errado o nosso Presidente está é a sonhar com o futuro e a precaver o buraco que criou.
A operação de empréstimo que foi aprovada em 27.11.2019 de 700 mil euros passou, sem qualquer explicação, no espaço de duas semanas para 850 mil euros mais juros.
Pelos vistos as coisas estarão pior do que se imaginava.
Já sabemos que há quem não se importe com estas coisas, mas nós não. Merecemos melhor.
E os Figueiroenses até quando vão continuar a deixar-se prender por sonhos e expectativas, desligando-se de aferir o seu cumprimento em tempo útil?
Até quando vão as pessoas deixar-se enredar nisto?
Posição do PSD na reunião de câmara de 11.12.2019
Contratação de Empréstimo a Curto Prazo em regime de conta corrente - Processo ref. 01ECP19 - Relatório de Análise de Propostas.
Na reunião de câmara de 27 de novembro de 2019 foi aprovada, com a abstenção do PSD, a proposta de deliberação nº 128/2019 tendo em vista a contratação de um empréstimo de 700 mil euros com o objetivo de fazer face a dificuldades de tesouraria e à satisfação dos compromissos com os fornecedores.
Tivemos a oportunidade, na altura, de explicitar as razões que estiveram na base dessa abstenção.
Vemos agora que a Câmara se prepara para aprovar um empréstimo não de 700 mil euros, mas de 850 mil euros, mais 150 mil euros que o montante máximo aprovado na reunião de câmara de 27 de novembro último e que com os juros ultrapassa o milhão de euros.
Vemos agora que afinal as coisas ainda estão do pior do se pensava.
Não entendemos como é que vem a esta reunião uma proposta para aprovação de 850 mil euros quando o que foi deliberado e aprovado em reunião do executivo municipal foi de 700 mil euros o montante máximo a contratar. Não vemos como é que vem agora à reunião uma proposta que não cumpre os requisitos aprovados da “Operação de Empréstimo de Curto Prazo – Refª. 01ECP19”.
A aceitação da alteração do montante máximo a contratar configura uma mudança das condições de consulta às diferentes entidades bancárias com eventual reflexo na apresentação das suas propostas.
Já sabemos que alguns não se incomodam com estas coisas, mas nós não. Se as razões que invocámos na altura eram válidas elas só se reforçam com esta alteração em alta ao montante máximo a contratar aprovado anteriormente e sem que seja dada uma explicação cabal e plausível.
Relativamente a este empréstimo o PSD invoca falta de transparência no processo e manifesta, a sua enorme preocupação pelo rumo que está a ser seguido no Concelho.
O Partido Socialista ao desrespeitar e fazer tábua rasa das deliberações do executivo municipal tomadas em sede própria e ao assumir unilateralmente esta alteração do montante do empréstimo e subsequente alteração das condições da operação, contrariando o que foi aprovada pelo executivo municipal, deve assumir o ónus de o fazer reconhecendo com isso o falhanço da sua própria gestão, pelo que o voto do Partido Social Democrata face a estas inexplicáveis e incompreensíveis alterações que afrontam o deliberado e aprovado em reunião do executivo municipal anterior, só pode ser o voto de respeito à instituição câmara municipal, de voto contra.
Partido Social Democrata de Figueiró dos Vinhos
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