O ministro da Economia e Finanças revelou que a Garantia Soberana no valor de 136,1 biliões de meticais foi emitida no início deste ano à favor da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) para financiar os investimentos correspondentes a sua quota de 15 por cento no consórcio Mozambique LNG de exploração de gás natural no campo Golfinho/Atum na Área 1 da Bacia do Rovuma. Com mais este endividamento o passivo da ENH ascende a 3,7 biliões de dólares norte-americanos.
Questionado pelo @Verdade, à saída de uma audição parlamentar, na passada sexta-feira (10), o ministro Adriano Maleiane que o valor de 136,1 biliões de meticais (cerca de 2,2 biliões de dólares norte-americanos) inscritos no Orçamento de Estado de 2019 para emissão de uma Garantia Soberana à favor da ENH “foi usado”.
Maleine explicou que o processo arrastou-se até ao início de 2020 devido aos detalhes do financiamento bancário. “Todo o processo que estivemos a fazer foi negociações mas até Março tínhamos que terminar, e terminamos o conteúdo e sobretudo as condições para possível execução da Garantia (Soberana), essa negociação já terminou e prontos”.
O ministro da Economia e Finanças não indicou a que instituição financeira, ou bancos, foi emitida a Garantia Soberana.
Questionada pelo @Verdade a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos não esclareceu, até ao fecho desta edição, com que bancos fechou este financiamento que se arrastou durante mais de 1 ano principalmente devidos as condições exigidas pelas instituições financeiras abordadas devido ao rating de Moçambique que continuar a ser “especulativo, baixo interesse e lixo”.
Com mais este endividamento o passivo da ENH com bancos e os seus sócios, nos consórcios que estão a explorar o gás natural existentes nos campos de Coral Sul e Golfinho/Atum, ascende a 3,7 biliões de dólares norte-americanos.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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