segunda-feira, 13 de abril de 2020

Sindicato Independente dos Médicos apoia uso generalizado de máscara

Sindicato Independente dos Médicos apoia uso generalizado de máscara
Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apoia "o uso, por toda a população, de máscaras de proteção individual nos espaços públicos" para proteção face à pandemia de covid-19, anunciou aquele organismo em comunicado.
"O uso de uma máscara cirúrgica, bem colocada e manuseada, protege aqueles que nos rodeiam. E se todos o fizermos sempre que circulamos em público, todos estaremos mais protegidos. O uso de máscara não dispensará, contudo, o distanciamento social, a etiqueta respiratória ou a lavagem frequente das mãos", pode ler-se no comunicado daquele sindicato.
"Estamos aqui a falar de uma medida que é para proteger a outra pessoa. Lembro que quando cirurgião vai fazer a operação e usa a máscara é para proteger o paciente da infeção. Nós temos batalhado nisso, temos insistido nisso, não compreendemos é que a DGS continue a não ver a evidência das escolas médicas e das escolas reputadas internacionais", disse.
A defesa deste uso surge enquadrada no movimento "Máscara Para Todos", cuja comissão científica inclui o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, bem como o reitor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Fausto Pinto, além de Filipe Froes, Miguel Moura Guedes, Paulo Neves e Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública.
A 7 de abril, Miguel Guimarães já se tinha mostrado favorável à utilização de máscaras de proteção pela população.
"A utilização de máscara serve para evitar que eu passe a infeção a outra pessoa", disse Miguel Guimarães, recomendando a utilização deste equipamento de proteção individual para "toda a gente que frequente locais públicos", incluindo nos hospitais, centros de saúde e superfícies comercias, como, por exemplo, supermercados.
A medida também acolhe parecer positivo da vice-presidente da Ordem dos Psicólogos, Isabel Trindade, que explicou que esta utilização "faz todo o sentido", mas não se pode "dizer à população para utilizar máscaras se a população não tem acesso" a estes equipamentos.
O SIM cita ainda um relatório de 08 de abril do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla inglesa), que admite o uso generalizado de máscaras pela população em locais fechados e com muita gente, apenas como complementar à etiqueta respiratória e distância de segurança.
Lusa

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