Diogo, de Marco de Canaveses, era um bebé como tantos outros. Estava a descobrir o mundo quando, com apenas oito meses de idade, foi diagnosticado com leucemia indiferenciada, uma doença rara em crianças com idade inferior a um ano.
Tudo começou em pleno confinamento devido à pandemia da COVID-19. Com o adiamento das consultas presenciais e com o Diogo a ter febre à noite durante vários dias, os pais, Rui e Andreia, recorreram às urgências do Hospital Padre Américo, em Penafiel. “Passamos a noite inteira no hospital. Os médicos fizeram análises a tudo, deu negativo para a COVID-19, mas detetaram alguns indícios nas células”, explicou o pai Rui Cruz ao Jornal A VERDADE.
No dia seguinte, os pais do pequeno Diogo foram chamados ao hospital, onde lhes foi dada a notícia. “Disseram-nos que era leucemia e o chão foi-nos tirado dos pés. Fomos encaminhados para o IPO, onde começaram logo os tratamentos para a doença”, sublinhou.
Após a primeira semana com o tratamento standart para bebés com leucemia, os médicos decidiram trocar o tratamento. “Ao fim da primeira semana mudaram a quimioterapia porque não estava a ter bons resultados. Começaram a fazer tratamento para a leucemia mielóide e as células cancerígenas começaram a diminuir”, referiu.
Apesar das “toneladas de medicação” e dos “vários fios ligados ao corpo”, o pequeno Diogo nunca perde o sorriso. “Não chora, está sempre sorridente e bem-disposto. É muito curioso e expressivo”, contou.
Apesar do tratamento para a leucemia mielóide estar a surtir efeitos, o tipo de leucemia do pequeno Diogo é raro, sendo caracterizada como leucemia diferenciada. “É um tema bastante complexo, é uma doença muito rara, ainda para mais em crianças com menos de um ano de idade”, frisou.
De acordo com os médicos do bebé, o mais seguro “é sempre o transplante de medula”, para assegurar que a doença não regressa. Foi então criado um site, com o nome “Doar para Salvar”, e uma página de Facebook, denominada “Bebé Diogo”, para ajudar a encontrar um dador de medula compatível. “Tu podes ser o herói dele. Ser dador é indolor, não tem contra-indicações e pode ajudar o bebé Diogo”, é referido no site.
Está já a ser organizada uma recolha em Bragança, de onde a mãe do pequeno Diogo é natural, sendo que o objetivo é que esta se replique. “Temos uns amigos que nos estão a ajudar neste processo. Se houver um número de pessoas suficiente, conseguimos realizar uma recolha no concelho de Marco de Canaveses. Queremos encontrar um dador de medula compatível”, afirmou o pai.
Saiba como pode ajudar o pequeno Diogo aqui.
Fonte: Jornal A Verdade
Acedam ao site http://www.adasca.pt/
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