domingo, 30 de agosto de 2020

Teatro Stephens retoma programação em setembro



A Casa da Cultura Teatro Stephens vai retomar a programação regular, após o interregno provocado pela pandemia. No dia 11 de setembro dá-se início à sétima temporada, com um espetáculo do mestre da guitarra portuguesa António Chainho que trás consigo uma vida de música para partilhar com o público da Marinha Grande e que estava inicialmente agendado para maio.

A programação do Teatro Stephens para setembro e outubro de 2020 e a seguinte:

11 de setembro . sexta . 21h30
MÚSICA | MESTRE ANTÓNIO CHAINHO CONVIDA ISABEL NORONHA

Sinopse |
A história de António Chainho e Isabel de Noronha cruza-se nas raízes profundas que ambos partilham, vincadas na experiência inigualável que as casa de fado lisboetas proporcionam. As bases genuínas que unem estes dois talentos de distintas gerações, expressam bem a sua marca incontornável, nomeadamente, no álbum “LisGoa”, trabalho ímpar de fusão entre geografias musicais em que António Chainho conta com Isabel de Noronha para ampliar a alma fadista dessa longa viagem. Uma viagem que se prolongou, em parceria, pelo Brasil, Marrocos, Coreia do Sul, Sérvia, Espanha e China, entre outros países.

António Chainho: guitarra em Português
Se a guitarra portuguesa é um símbolo de um país, Mestre António Chainho é hoje o seu mais notável embaixador. Os mais de 50 anos de carreira de Mestre António Chainho interpretam e traduzem as múltiplas emoções deste instrumento único no mundo e o talento inigualável de um dos "50 músicos mais influentes da World Music", segundo a revista internacional Songlines. Artista completo, guitarrista e compositor profícuo, Mestre António Chainho é o exemplo vivo de como o talento, a perseverança e a solidariedade - em forma de cumplicidade - moldam a vida de um homem e com ele a história da música popular.

Isabel de Noronha – a tradição do fado, no feminino
Nascida em Lisboa, Isabel de Noronha fez sua estreia com apenas 10 anos. O Fado está na sua vida desde a infância. As histórias e o universo do Fado, no seu estilo crú e profundo, são uma tradição que vive dentro de sua alma. Isabel de Noronha traz consigo a força e a inigualável experiência das apresentações diárias em casas de Fado, verdadeiras guardiãs da tradição, mas move igualmente a sua experiência musical para outros ambientes e experiências, como comprova a sua colaboração com a OCCO, Orquestra de Lisboa, que revela todo o seu talento e comprova a universalidade das melodias e das palavras do Fado.
Na Casa da Cultura Teatro Stephens, António Chainho revisita uma carreira ímpar com a cumplicidade dos músicos de excelência Tiago Oliveira e Ciro Bertini, a que se junta a voz singular de Isabel Noronha, uma das jovens e seguras novas vozes do fado. Emoção garantida, numa linguagem do mundo inteiro.

Ficha Artística
Guitarra Portuguesa | António Chainho
Voz | Isabel de Noronha
Viola de fado | Tiago Oliveira
Baixo | Ciro Bertini
Duração: Aprox. 60m
Classificação etária: M6

Este espetáculo está inserido na Candidatura CIMRL Região de Leiria Rede Cultural

19 de setembro . sábado . 21h30
MÚSICA | CAIS SODRÉ FUNK CONNECTION “BACK ON TRACK”

Sinopse |
Se quiserem perceber o que é o som de um motor bem afinado, em que todas as peças se encaixam na perfeição e todas concorrem para nos fazer mover, então não precisam de ir mais longe: basta meterem a tocar o novo álbum dos Cais Sodré Funk Connection.
Back On Track conta com produção de João Cabrita e Francisco Rebelo e foi realizado graças a um sério departamento de recursos humanos que soube um dia meter em palco Silk e Tamin, as vozes carregadas de alma deste colectivo, e ainda Rui Alves e Francisco Rebelo, a bateria e o baixo que sustentam tudo o resto, João Cabrita, José Raminhos e Miguel Marques a secção de metais que enche o som de brilho (e a quem o trombonista Jorge Ribeiro dá uma ajuda no tema “The Payback”), e ainda, João Gomes e David Pessoa, nos teclados e guitarra, respectiva e respeitosamente, que isto é tudo gente séria.
O novo álbum dos Cais Sodré Funk Connection foi gravado por Joaquim Monte no estúdio histórico Namouche no Verão de 2018, mas bem que poderia ter sido gravado em Muscle Shoals, Alabama, algures em 1968: soul de recorte intemporal, com mais classe que James Bond quando chega ao casino no seu tuxedo impecável, tocada por barras dos palcos muito habituados a todos os tipos de ritmo e contexto (anda por aqui gente de The Legendary Tigerman ou Fogo Fogo e Orelha Negra, gente habituada a tocar com tantos mais projectos, de Ana Moura aos Dead Combo, todos grandes músicos).
Os Cais Sodré Funk Connection nasceram como uma experiência de palco, afinada até à exaustão em míticas noites de quinta-feira no clube Musicbox, do Cais do Sodré, em Lisboa. Nessas memoráveis e intermináveis sessões, o grupo foi tocando os mestres, as pérolas da Atlantic, da Stax ou da Motown, moldando o seu som com os mais refinados tesouros da soul clássica. E essa aprendizagem rendeu uma estreia em álbum em 2012, You Are Somebody, um registo pioneiro de soul criada em Portugal. Seguiu-se Soul, Sweat & Cut The Crap! em 2016 e, claro, inúmeros concertos por todo o país, com os Cais Sodré Funk Connection a serem chamados sempre que se queria injectar classe, rigor e groove num qualquer evento ou espaço. É que com eles é tiro e queda.
E agora cá está Back On Track, mais uma lição de como o estudo dos mestres pode render material original e vibrante no presente: temas assinados por João Cabrita, Francisco Rebelo, David Pessoa, Telma Santos ou Fernando Nobre em diversas combinações exploram todas as nuances da soul, com o grupo a soar por vezes mais próximo de arrebatadas baladas que rendem bandas sonoras perfeitas para o lado mais romântico da vida ou mais rendido ao groove que as pistas também sabem exigir, quando a dança se quer mais solta e louca. Os arranjos são de classe mundial, com os metais a brilharem intensamente, o backbeat sempre certeiro e pianos, orgãos e guitarras sempre capazes de cobrir de nuances melódicas e harmónicas todas aquelas canções que nos entram na alma e se recusam depois a sair. E em cima de tudo há Silk, o shouter desenfreado que sabe arrancar palavras ao mais fundo de si, e a melodiosa Tamin, cantora de exceção com uma alma maior do que o planeta.
Os Cais Sodré Funk Connection estão de volta, Back On Track, e como eles mesmo asseguram logo no tema de abertura que dá título ao álbum, “you better stay tuned”. É isso: “go straight to the funk connection!”
Cais Sodré Funk Connection_Texto Promocional Back On Track _2019, by Rui Miguel Abreu
Ficha Artística |
Voz: Fernando Nobre “Silk” e Tamin Santos
Saxofone: João Cabrita
Baixo: Francisco Rebelo
Bateria: Rui Alves
Trombone: Miguel Marques
Guitarra: David Pessoa
Teclados: João Cardoso
Trompete: José Raminhos
Classificação Etária: M6
Duração:  90 minutos (sem intervalo)
Preço: 15€

10 de outubro . sábado . 21h30
MÚSICA | NOISERV

Sinopse |
David Santos aka Noiserv apresenta quase em primeira mão ao público da Marinha Grande o seu novo trabalho. O CD é composto por 11 músicas sendo duas delas instrumentais, o primeiro tema a ser editado foi “Meio” já lançado em dezembro de 2019 com um vídeo produzido pelos leirienses Casota Colective com a participação do bailarino Marco Silva Ferreira. Este foi o primeiro single do quarto trabalho, de Noiserv que já se apresentou duas vezes no Teatro Stephens a 1ª em janeiro de 2015, e a 2ª em maio de 2017.

Ficha Artística |
Voz e instrumentos - David Santos
Classificação Etária: M6
Duração:  90 minutos (sem intervalo)
Preço: 8€

17 de outubro . sábado . 16h00
CONCERTO PARA BEBÉS  | JAZZ DE EMBALAR com o pianista DANIEL BERNARDES

Sinopse |
Bábáp
Bábáp
O Jazz importa-nos porque fala-nos, também, de liberdade. E desde a sua estreia, em 1998, os Concertos para Bebés tiveram todos os anos um concerto de Jazz. Nas primeiras temporadas foi Bernardo Sassetti que nos presenteou com manhãs mágicas, da Casa da Música no Porto à intimidade pianística no Teatro Miguel Franco em Leiria. Depois tivemos o fulgor virtuoso do compositor e pianista Mário Laginha que nos tem acompanhado com um programa anual. Em 2020 Daniel Bernardes é o compositor e solista convidado, e teve carta-branca para imaginar e conceber um programa inteiramente seu. Estamos muito curiosos para ouvir o também papá Daniel neste seu primeiro Concerto para Bebés.
Bábáp
Sããão Martinho
Ficha Técnica |
Produção Musicalmente
Classificação Etária: Para todos
Duração: 45 minutos
Preço: 7,5€ (adulto+bebé palco) 5€ (plateia)

22 de outubro . quinta-feira . 21h30
TEATRO | O FAROLEIRO encenação de Tiago Mateus para Estado Zero Associação Cultural – Integrado no XXV FESTIVAL ACASO

Sinopse |
Espetáculo de teatro com música improvisada por Flak e prosa poética dita pelo ator David Pereira Bastos. Texto de Tiago Mateus e direção partilhada dos artistas acima mencionados.
O Faroleiro é um testemunho sobre a solidão do ofício e sua responsabilidade. A procura do Amor Absoluto que salve este homem a cada noite passada no farol. O mar como único interlocutor de desejos, medos e desesperos - A redenção como objetivo. O devaneio ansioso a cada noite pelo passar das horas e o sono diurno acompanhado pelo cantar dos pássaros.
"Solidão não é caminho. Nenhuma onda morre sozinha" in "O Faroleiro".
Ficha Técnica |
Texto – Tiago Mateus
Interpretação - Dinarte Branco e Flak
Classificação Etária: M12
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

25 de outubro . domingo . 17h00
MÚSICA | DEAD COMBO FINAL TOUR

Sinopse |
“Decidimos acabar, mas acabar em grande. Não é um final triste, há muita coisa para ser celebrada” foi assim que os Dead Combo anunciaram em Outubro de 2019 no FB que iriam acabar. “De uma forma concreta, acabamos como começámos: os dois. Voltamos aos palcos com uma tour, num passeio pela nossa história. Começará no final de 2019 e acabará em 2020” apenas com os dois músicos fundadores, o baixista Pedro Gonçalves e o guitarrista Tó Trips.“Voltam aos palcos com uma final tour, num passeio pela história de uma carreira com mais de 16 anos, seis álbuns de originais e várias centenas de concertos por Portugal e pelo estrangeiro”, refere a editora Sony Music, citando a banda.
O Teatro Stephens na data em que celebra o 6º Aniversário da sua reabertura ao público, acolhe um dos últimos espetáculos desta dupla, que já se havia apresentado ao público marinhense em 17.10.15 para um concerto memorável.
Ficha Artística |
Tó Trips: Guitarras
Pedro Gonçalves: Guitarras, Contrabaixo e Melódica
Classificação Etária: M6
Duração: 90 minutos
Preço: 15€

29 de outubro . quinta-feira . 21H30
TEATRO | O DOM DE RIXOTE encenação de Pedro Wilson para O Nariz – Integrado no XXV FESTIVAL ACASO

Sinopse |
"Uma peça burlesca de natureza patética, baseada no extraordinário romance escrito, no século XVI, por Miguel de Cervantes,"Dom Quixote".  Esta comédia dramática, parte da premissa de que o papel dos guerreiros - heróis de antigamente, hoje em dia é interpretado pelas estrelas de futebol.  Rixote é um homem de meia-idade que perdeu a razão, de tanta literatura de jornais desportivos que devorou.  Toda a peça se passa no mundo da bola, girando à volta do idealismo fantasioso da personagem principal e a realidade futebolística, onde este e o seu companheiro Sancho actuam.  Na fronteira do palpável e do imaginário, os nossos heróis, lá vão avançando no relvado das suas fantasias grotescas."
Ficha Técnica |
Texto e Encenação – Pedro Wilson
Interpretação – Pedro Oliveira e Nuno Crespo
Produção – O Nariz Teatro  
Classificação Etária: M12
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

ORGANIZAÇÃO: Câmara Municipal Marinha Grande

RECOMENDAÇÕES
Face às novas condições para realização de espetáculos relativas ao cumprimento de todas as orientações da Direção Geral da Saúde, é necessário o cumprimento de algumas recomendações:

- As portas abrem 45 minutos antes do início do espetáculo para que a entrada e acomodação dos espectadores se faça de modo ordeiro e cumprindo as regras de distanciamento físico;
- Os espetáculos têm início à hora marcada;
- Após o início dos espetáculos não será permitida a entrada na sala;
- Os espectadores devem cumprir rigorosamente as indicações dos assistentes de sala e em nenhum caso podem trocar de lugares ou deslocar-se pelo recinto sem motivo justificado;
- No final de cada espectáculo, os espectadores devem permanecer sentados nos seus lugares até indicação pelos assistentes de sala para abandonar o recinto, seguindo os circuitos definidos de forma disciplinada e respeitando o distanciamento físico;
- É obrigatório o distanciamento físico de 2 metros no acesso ao recinto e à bilheteira;
- É obrigatória a medição de temperatura, sem registo escrito, bem como a higienização das mãos, à entrada no recinto;
- É obrigatório o uso de máscara por parte do público durante todo o tempo de permanência em qualquer dos espaços do Teatro Stephens;
- A abertura do teatro será antecipada para assegurar o acesso atempado ao mesmo, devendo os espectadores dirigir-se de imediato aos lugares indicados pelos assistentes de sala, cumprindo rigorosamente as instruções dos mesmos;
- A permanência nos locais de atendimento deve ser limitada ao tempo estritamente necessário à realização do atendimento;
- Nas instalações sanitárias, feminina e masculina, apenas são permitidas duas pessoas em simultâneo, situação que será sempre controlada por um assistente de sala à entrada das mesmas;
- Não é permitida a permanência de espectadores no interior do Teatro após o final dos espetáculos.

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