terça-feira, 8 de setembro de 2020

Águeda | Ciclo “O Desenho como Pensamento” é um “projeto arrojado”

Foram inauguradas, no sábado, as primeiras exposições de um ciclo que se prolonga até maio do próximo ano.


A inauguração de três exposições marcou, no sábado, o arranque do ciclo “O Desenho como Pensamento”, com direção artística de Alexandre Baptista, que se prolonga até maio do próximo ano, em vários espaços culturais e que inclui 18 exposições individuais, uma coletiva e ainda uma outra da coleção Norlinda e José Lima, para além de seis conversas temáticas. 

No sábado, foram inauguradas as exposições “Escavando o Deserto”, de Maria Trabulo, no salão de chá da Alta Vila; “Blue”, de Joana Pimentel, que está patente em dois locais distintos, uma no Espaço Santos, na Rua Luís de Camões, e outra na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA); e “O tempo já cá não deveria estar”, de Cecília Costa, no Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). 

A cerimónia de abertura deste ciclo decorreu no átrio do salão de chá da Alta Vila, perante diversas entidades (como Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda; Elsa Corga, Vereadora da Cultura; Alexandra Queirós, Vice-Reitora da Universidade de Aveiro; Jorge Castanheira, Presidente da União de Freguesias de Águeda e Borralha; António Loureiro e Delfim Bismark, respetivamente Presidente e Vice-Presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, entre outros), artistas, mecenas e apreciadores de arte. 

“Este é um ciclo diferente, porque a arte é também isso, diferente”, declarou Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, neste ato inaugural do ciclo, que resulta, frisou, de um trabalho de equipa. “Sermos um território de cultura valoriza e muito a nossa forma de estar na vida e é uma mais-valia indiscutível para todos”, sublinhou o Edil, acrescentando que o desafio será sempre espalhar a cultura pela cidade e pelo Concelho, o que já está a acontecer. 

Projeto arrojado 

“É um projeto arrojado, com uma programação vasta e de qualidade, que parte do Centro de Artes de Águeda para outros locais da cidade. Esperamos que este seja um marco importante para o CAA”, disse Elsa Corga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Águeda, no momento da inauguração. 

Alexandre Baptista, diretor artístico do ciclo, salientou o “ato de coragem” da Câmara de Águeda em avançar com este projeto “no momento que estamos a viver”. O também curador das exposições individuais frisou que “este ciclo existe nos artistas que depositaram confiança em algo (novo) que não existia”. 

Recorde-se que o ciclo inclui 18 exposições individuais, uma coletiva e ainda uma outra da coleção Norlinda e José Lima, para além de seis conversas temáticas. As iniciativas vão decorrer em vários espaços: Centro de Artes de Águeda (CAA), Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), Parque da Alta Vila, Espaço Santos – Rua Luís de Camões, Canário Lucas – antiga fábrica, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) e Universidade de Aveiro, Sala Hélène de Beauvoir (Campus Universitário de Santiago). 

As exposições individuais, com curadoria de Alexandre Baptista, que é também o Diretor Artístico do ciclo, dividem-se em seis grupos: o primeiro, inaugurado no sábado passado e que se prolonga até 1 de outubro (Joana Pimentel, na ESTGA/Espaço Santos; Maria Trabulo, no Parque da Alta Vila; e Cecília Costa, no IVV); o segundo de 10 de outubro a 4 de novembro (Miguel Palma, na Sala Estúdio do CAA; Vera Mota, no Parque da Alta Vila; e Filipe Marques, no IVV); o terceiro de 14 de novembro a 30 de dezembro (João Louro, na Sala Estúdio do CAA; AnaMary Bilbao, no Parque da Alta Vila; e Tiago Baptista, na ESTGA/Espaço Santos); o quarto de 9 de janeiro a 10 de fevereiro (Ana Vidigal, na Sala Estúdio do CAA; “O Desenho no processo industrial”, no Canário Lucas; e Luís Paulo Costa, no Parque da Alta Vila); o quinto de 20 de fevereiro a 28 de março (Miguel Ângelo Rocha, na Sala Estúdio do CAA; Gabriela Vaz Pinheiro, no Parque da Alta Vila; e André Lemos Pinto, na ESTGA/Espaço Santos); e o sexto de 10 de abril a 16 de maio (Sandra Baía, na ESTGA/Espaço Santos; Mariana Gomes, no Parque da Alta Vila; e Paulo Brighenti, no IVV). 

A exposição coletiva “Mais Nada se Move em Cima do Papel” com curadoria de Sara Antónia Matos, irá decorrer de 14 de novembro a 18 de abril, no espaço expositivo do CAA. Já “O Desenho na coleção Norlinda e José Lima (uma seleção)”, com curadoria de João Silvério, irá estar patente ao público, de 25 de março a 30 de abril do próximo ano, na Sala Hélène de Beauvoir, na Biblioteca da Universidade de Aveiro. 

Para além das exposições, o programa do ciclo inclui seis conversas sempre no Café-Concerto do CAA e com o desenho como tema de fundo. 

Mais informação está disponível na página oficial do CAA (http://www.centroartesagueda.pt/) ou em https://www.facebook.com/centroartesagueda.

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