quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Câmara de Mira exige resolução urgente do problema das descargas de efluentes


O presidente da Câmara de Mira, Raul Almeida, exigiu hoje ao Governo uma resolução célere dos problemas das descargas de efluentes que continuam a afetar o concelho.

Depois de se ter reunido por videoconferência com a secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, o presidente do município mostrou-se ainda preocupado com a recuperação do sistema hídrico do concelho, mais concretamente na Vala Real, Lagoa e Barrinha de Mira.

Numa nota de imprensa enviada à agência Lusa, esclarece-se que, de acordo com a secretária de Estado, a construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais que pode mitigar o problema dos efluentes começará a ser construída em 2021.

Devido à pandemia, a reunião aconteceu por videoconferência, durante a qual Raul Almeida questionou a Secretária de Estado (SE) acerca do ponto de situação relativo às descargas de efluentes que continuam a afetar o concelho de Mira.

Enquanto se aguarda a construção da ETAR, que segundo a SE arrancará em 2021, estando já em processo de análise as propostas resultantes do concurso público, Raul Almeida exige soluções mais rápidas que mitiguem o problema”, refere a nota de imprensa.

O comunicado da Câmara diz também que, “no âmbito da reunião, o edil mirense mostrou-se ainda preocupado com a recuperação do sistema hídrico do concelho, mais concretamente na Vala Real, Lagoa e Barrinha de Mira”.

“O nosso objetivo é solicitar um estudo à Universidade de Coimbra que nos diga quais são os danos reais que estas descargas estão a causar no nosso sistema hídrico e também qual o caminho para a solução dos mesmos”, frisou Raul Almeida, citado na nota.

Em resposta às questões colocadas, “Inês dos Santos Costa garantiu que analisará a situação, avaliando a potencialidade do estudo solicitado por Raul Almeida e reforçando, junto da Agência Portuguesa do Ambiente e da Águas do Centro Litoral, ‘a necessidade de retomar as reuniões com os municípios afetados por estas descargas, de forma a acompanhar melhor a situação’”.

“Da Secretaria de Estado do Ambiente ficou o compromisso de analisar com mais detalhe e atenção o assunto e, assim que possível, voltar a sentar à mesa com soluções”, conclui a informação da autarquia.

 

Lusa

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