sábado, 4 de abril de 2020

Quase 32 mil empresas portuguesas já recorreram ao ‘lay-off’

Quase 32 mil empresas portuguesas já recorreram ao 'lay-off ...
Quase 32 mil empresas portuguesas já se candidataram ao 'lay-off' simplificado, mecanismo de salvaguarda dos postos de trabalho posto em prática para apoiar as empresas durante a pandemia de covid-19, segundo um balanço feito hoje pelo Governo.
O número de trabalhadores por conta de outrem declarado em fevereiro pelo conjunto das 31.914 empresas candidatas ao 'lay-off' corresponde a um universo de 552 mil trabalhadores, adiantou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), em comunicado enviado à agência Lusa.
A maioria das empresas candidatas ao apoio laboram nas áreas de alojamento e restauração, reparação de veículos e indústrias transformadoras, especifica-se no documento, que refere ainda que a maior parte dos pedidos surge de microempresas, com 10 ou menos trabalhadores (cerca de 74%), e de pequenas empresas, com menos de 50 trabalhadores (cerca de 20%).
Tendo em conta as zonas geográficas, a maioria dos pedidos surge em Lisboa e Porto, que, juntos, somam quase 14 mil, dividindo-se os restantes por Braga, Aveiro e Faro.
O mecanismo de 'lay-off' simplificado -- adotado no contexto excecional da pandemia de covid-19, que já causou 266 mortos e infetou mais de dez mil pessoas em Portugal -- apoia as empresas a troco de não fazerem despedimentos.
Em março, indicou o MTSSS, foram comunicados 59 processos de despedimento coletivo (face aos 36 declarados em fevereiro), abrangendo 843 trabalhadores.
No mesmo comunicado, o MTSSS comunica que os números oficiais de desemprego relativos a março serão conhecidos a 20 de abril, adiantando que "os dados preliminares apontam para um aumento marginal", face aos dados de fevereiro, com mais "cerca de 28 mil pessoas desempregadas", aumentando o número total para cerca de 321 mil pessoas desempregadas.
Lusa

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