Alunos, professores e funcionários de escolas do concelho da Batalha, no distrito de Leiria, vão receber cada um 50 máscaras cirúrgicas, disse hoje o presidente da Câmara, que defende o fecho parcial dos estabelecimentos de ensino.
“Serão entregues 50 máscaras a cada aluno, pessoal docente e não docente, num universo de mil pessoas”, afirmou Paulo Batista Santos, justificando a decisão com “o reforço da prevenção” na sequência de “o Governo ter determinado o funcionamento pleno das escolas num tempo em que o risco de contágio é bastante elevado” e da indicação de que cada aluno recebe das escolas três máscaras sociais por período letivo.
Paulo Batista Santos, que esclareceu que as máscaras serão entregues nos próximos dias, considerou que as escolas deveriam encerrar para o 3.º ciclo e ensino secundário, cujos alunos “têm condições para estar em casa em segurança a acompanhar as aulas, aliviando as pressões” nos estabelecimentos de ensino.
No entender do autarca, mantinha-se em funcionamento a educação pré-escolar e os 1.º e 2.º ciclos, dado tratar-se de “alunos que têm mais dificuldade em ficar sozinhos e mais necessidade de interação com os professores”.
“Manter as crianças todas nas escolas é uma pressão excessiva”, insistiu.
Paulo Batista Santos reiterou que a Câmara “mantém a disponibilidade de testagem na comunidade educativa”.
“Havendo a ocorrência de algum caso positivo [de covid-19], o município assegura a testagem de toda a turma e contactos de proximidade, como tem acontecido em articulação com as autoridades de saúde e a direção do Agrupamento de Escolas da Batalha”, acrescentou.
Numa nota de imprensa, a Câmara explica que a distribuição das máscaras cirúrgicas contempla as escolas públicas.
“Consideramos que se o Estado obriga, e bem, os cidadãos a utilizar máscara em espaço público e nas escolas para controlar a pandemia, então deve dar todas as condições para que cada um as possa usar com o mínimo de custo possível. Se o Estado central não tem capacidade de fornecer regularmente máscaras, deve o Estado local fazê-lo”, afirma Paulo Batista Santos, citado na nota de imprensa.
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