segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Bairrada sugere uma mão cheia de novos ‘Clássicos’ para o Dia do Pai


Um branco e quatro tintos

Para oferecer e celebrar o Dia do Pai, a Bairrada vitivinícola sugere uma mão cheia de novos ‘Clássicos’: um branco – ‘Trabuca Bairrada Clássico Bical 2017’ – e quatro tintos – ‘Trabuca Bairrada Clássico Baga 2016, ‘Virgílio de Sousa 4 Patamares Bairrada Clássico Baga 2015’, ‘Lopo de Freitas Bairrada Clássico Baga 2016’ e ‘António Marinha Legado Bairrada Clássico 2017’. Chegadas recentemente ao mercado têm em comum a chancela de qualidade ‘Bairrada Clássico’, que traduz a expressão maior da identidade e da autenticidade no universo vitivinícola desta região e que ganha paulatinamente mais adeptos. São agora doze as referências com esta menção (listadas abaixo).

Para envergar o designativo Bairrada Clássico, os produtores têm que cumprir regras e submeter os seus vinhos à validação da Comissão Vitivinícola da Bairrada, que os certifica. Os brancos têm que produzidos com castas autóctones – Arinto, Bical, Cercial, Maria Gomes e Rabo de Ovelha –, e ter um estágio mínimo de um ano, do qual seis meses em garrafa. Nos tintos, a casta Baga tem que estar presente em, pelo menos, 50% do lote e o vinho tem que ter um estágio mínimo de três anos, dos quais um é feito em garrafa.

Foi precisamente com uma dupla de Bairrada Clássico(s) – e com um espumante – que Pedro Guilherme Andrade se estreou como produtor de vinhos. Com a marca ‘Trabuca’ estamos perante um branco de Bical da colheita de 2017 (€36,00 a garrafa standard e €60,00 a magnum) e um tinto de Baga da vindima de 2016 (€45,00 para 750ml e 70,00 para 1,5l). Pequenas quantidades de néctares disponíveis em garrafas de 750 ml e no conhecido formato magnum.

A Quinta da Mata Fidalga – assim chamada por estar localizada onde em tempos existiu uma frondosa floresta – elegeu o ano de 2020 para lançar o seu primeiro Bairrada Clássico, um tinto que enverga e homenageia um dos fundadores desta “casa bairradina”, produtora de vinhos desde os anos 80: o ‘Virgílio de Sousa 4 Patamares Bairrada Clássico Baga tinto 2015’ (€45,00).

As afamadas Caves do Solar de São Domingos elegeram o final do ano de 2020 para o lançamento do seu mais “valioso” vinho, um Bairrada Clássico feito com Baga em estreme e sob o nome do fundador Lopo de Freitas. Também o ‘Lopo de Freitas Bairrada Clássico Baga tinto 2016’ está disponível em dois formatos: standard (€150,00) e magnum (€300,00).

Com grande paixão pela sua terra, António Marinha – já falecido; estando atualmente o projeto vínica nas mãos da sua filha – dedicou-se a produzir vinhos de grande qualidade a partir de uvas selecionadas na sua Bairrada. Exemplo disso é o ‘António Marinha Legado Bairrada Clássico tinto 2017’ (€73,00). O produtor elegeu o mês de Dezembro (de 2020), tempo que por definição dedicamos à família e a momentos de reflexão, para lançar o seu “legado” em forma de vinho, um néctar que reflete a Bairrada vínica no estado mais puro.

Bairrada Clássico: lista de vinhos com este designativo

Brancos

Ante Æquinoctium Veranum Bairrada Clássico branco 2014

Frei João Bairrada Clássico Cercial e Bical branco 2015 e 2016

Messias Bairrada Clássico branco 2012

Trabuca Bairrada Clássico Bical branco 2017

Tintos

Aliança Baga by Quinta da Dôna Bairrada Clássico tinto 2011, 2014 e 2015

António Marinha Legado Bairrada Clássico tinto de 2017

Lopo de Freitas Bairrada Clássico Baga tinto 2016

Messias Bairrada Clássico tinto 2010, 2012, 2013 e 2015

Outrora Bairrada Clássico Baga tinto 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, e 2016

Primavera Bairrada Clássico Baga e Touriga Nacional tinto 2015

Trabuca Bairrada Clássico Baga tinto 2016

Virgílio de Sousa 4 Patamares Bairrada Clássico Baga tinto 2015

Bairrada Clássico: regras de produção

Para os vinhos brancos e tintos com direito a “Denominação de Origem (DO) Bairrada”, pode ser utilizada em associação a esta denominação a menção “Clássico”, desde que a sua produção, elaboração e engarrafamento satisfaçam a respetiva legislação e requisitos específicos no que respeita às castas utilizadas, ao título alcoométrico e estágio.

Bairrada Clássico Tinto:

. Obrigatoriedade de estágio mínimo de 30 meses, 12 dos quais em garrafa.

. Graduação alcoólica mínima - 12,5%.

. Lista de castas mais restrita do que o “Bairrada”; mínimo de 50% de Baga.

Bairrada Clássico Branco:

. Obrigatoriedade de estágio mínimo de 12 meses, 6 dos quais em garrafa.

. Graduação alcoólica mínima -12,0%.

. Lista de castas mais restrita do que o “Bairrada”: Arinto, Bical, Cercial, Maria Gomes e Rabo de Ovelha

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