Os deputados e deputadas do Bloco sublinham que "não são toleráveis situações de injustificado tratamento desigual entre cidadãos" por causa do "alegado ato de recusa das entidades responsáveis pela recolha de sangue", que, "para além de ilegal, é vexatório".
O comunicado do grupo parlamentar lembra, ainda, que a legislação em vigor "não contempla qualquer discriminação na doação de sangue" e que, inclusive, "a Direção-Geral da Saúde (DGS) removeu qualquer referência à categoria 'homens que fazem sexo com homens' em 2016".
Esta não é a primeira vez que o grupo parlamentar bloquista chama a atenção para esta matéria, tendo em 2015 já chamado a atenção do organismo por "não ter sido ainda cumprida uma resolução da Assembleia da República com cinco anos, que defendia o fim da discriminação dos doadores de sangue por causa da sua orientação sexual".
Recorde-se que, após ser tornado público o caso do homem supracitado, o IPST disse, num primeiro momento, que "não questiona a orientação sexual de potenciais dadores". Publicado o e-mail do médico do organismo onde informava o dador de que "os homens que têm sexo com homens estão impedidos de dar sangue", o IPST indicou ter aberto uma averiguação interna ao médico, garantindo que esta não é a posição oficial.
POLÍTICA DOAÇÃO DE SANGUE
FoNTE:https://www.noticiasaominuto.com/politica/1679005/bloco-pede-audicao-urgente-sobre-discriminacao-na-doacao-de-sangue
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