O Núcleo de Arte Contemporânea do Museu do Vidro, situado no Edifício da Resinagem, na Marinha Grande, tem patente as exposições internacionais “Jitka Kolbe, esculturas em vidro” e “Toni Zuccheri, protótipos e peças únicas”, até ao dia 27 de março de 2021
A inauguração ocorreu no passado sábado, 12 de junho, tendo contado com a presença da Vice-Presidente da Câmara da Marinha Grande, Célia Guerra; do Embaixador da República Checa em Portugal, Petr Šelepa; primeira secretaria e conselheira de assuntos culturais da Embaixada, Irena Válkyová; do Diretor do Centro Checo de Madrid, Stansilav Škoda; e subdiretora daquele Centro, Iveta Gonzalezová.
A exposição “Jitka Kolbe, esculturas de vidro” é organizada em colaboração com o Centro Checo de Madrid e a Embaixada da República Checa e apresenta uma seleção de obras da artista checa Jitka Kolbe, da sua coleção “Big Vases” e da série “Abandoned Clothes”.
Jitka Kolbe contactou pela primeira vez com o vidro quando iniciou os seus estudos na escola de vidro de Železný Brod, na República Checa. Nos anos de 1980 formou-se no estúdio de vidro do Professor Stanislav Libenský na Academia de Arte, Arquitetura e Design de Praga. Desde então tem exposto as suas obras na República Checa, Alemanha, Itália, Suíça, Bélgica, Reino Unido, China, Japão e Espanha.
As obras expostas, realizadas através da técnica de vidro soprado moldado, mostram-nos as principais características do trabalho de Jitka Kolbe: a leveza e geometria das formas, os elementos pictóricos baseados num intenso cromatismo e a textura das superfícies, por vezes mate ou gravada. A luz desempenha um papel fundamental na fruição das suas obras, modificando a gama de tonalidades do vidro e conferindo-lhes distintos efeitos luminosos. Para a artista “a luz é a companheira inseparável do vidro. É graças a esta que o efeito final é definido e a obra de vidro ganha vida.”
A exposição “Toni Zuccheri, protótipos e peças únicas” dá-nos a conhecer algumas das obras em vidro criadas por Toni Zuccheri, um conhecido arquiteto e designer italiano, para fábricas de vidro venezianas tão prestigiadas como a Venini, VeArt, Barovier&Toso, De Majo ou Salviati.
Esta exposição conta com cerca de oitenta peças em vidro desenhadas por Zuccheri, da coleção privada de Sandro Pezzoli. São peças únicas, protótipos ou trabalhos de séries limitadas, que estiveram presentes em diversas bienais de arte e exposições internacionais mas que a maior parte não chegou sequer a ser comercializada.
Toni Zuccheri e a sua vasta obra em vidro são exemplo de como a arte e o desenho se encontram em perfeita harmonia com a experimentação e a criatividade.
As exposições “Jitka Kolbe, esculturas de vidro” e “Toni Zuccheri, protótipos e peças únicas” ficam patentes no Núcleo de Arte Contemporânea do Museu do Vidro, até 27 de março de 2022, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. A entrada é gratuita.
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