Milhares de pessoas manifestaram-se sábado em Itália contra a obrigatoriedade do uso do "passe sanitário" covid-19 para entrar em espaços de lazer fechados.
“Liberdade” e “Não à ditadura” foram as palavras mais ouvidas entre manifestantes, a maioria sem máscara, de norte a sul do país.
Na cidade de Milão, a norte, os protestos foram acompanhados de gritos de “não ao passe sanitário”. As manifestações foram convocadas nas redes sociais para, pelo menos, 80 cidades.
A partir de 06 de agosto vai passar a ser obrigatório, em Itália, o uso de um “passe sanitário” covid-19 (que atesta a vacinação desde a primeira dose, testagem negativa nas últimas 48 horas ou a recuperação da doença) para aceder a espaços de lazer fechados, como cafés, restaurantes, piscinas, ginásios, museus, cinemas, teatros e salas de jogo.
A nova medida, anunciada na quinta-feira, levou a uma corrida à vacinação que, nalgumas regiões, aumentou 200%.
Ontem, a Itália contabilizou mais 5.140 infetados e mais cinco mortos. O país tem pouco mais de metade da população maior de 12 anos com a vacinação completa contra a covid-19.
A pandemia da covid-19 provocou pelo menos 4,1 milhões de mortos em todo o mundo, entre mais de 192,5 milhões de infetados, segundo o balanço mais recente da agência noticiosa AFP.
Lusa
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